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quinta-feira, 1 de julho de 2010

NOVO AVISTAMENTO DE ORCS

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Segundo fontes fidedignas, imensas hordas de Orcs atravessaram, há alguns dias, o Canal de Suez em direção ao Mar Cáspio, utilizando-se de treze grandes navios de guerra e de um porta-aviões. Ao que tudo indica, o seu objetivo é atacar a Pérsia, atualmente chamada de Irã, país que desejam destruir para evitar que se desenvolva ali uma fonte de poder que poderia impedir os seus objetivos de dominar completamente o Oriente Médio.

     Os Orcs, naturalmente, apenas obedecem as ordens do Lado Escuro da Força, através de Morgoth e seus comandados, como Sauron e Saruman, que teriam sido destruídos, na última guerra pela Terra Média, pelos seres humanos defensores da Chama Imperecível, doada por Eru Ilúvatar. No entanto, não é improvável que o Grande Líder do Império do Ocidente, Bar-Homabam - da mesma forma que o seu antecessor, Gébush - seja uma nova entidade do mal, emanada por Morgoth.

OS ESCOLHIDOS

     Como todos sabem, essas entidades do mal, apesar do seu imenso poder, são governadas, aqui na Terra, por seres oriundos de uma raça-religião que tem contato direto com Morgoth, a quem chamam de Grande Demiurgo. Essa raça-religião, que se autodenomina Os Escolhidos, é de origem semita, assim como a maioria dos povos que habitam o Oriente Médio. Mas grande parte do seu povo, justamente aqueles que detem o poder dentro e fora do seu pequeno país, tem a crença arraigada que são eles o povo escolhido para dominar toda a Terra. Essa crença é originária da sua mitologia religiosa, na qual aparece uma manifestação de Morgoth – ou Demiurgo, como eles preferem dizer entre si – que lhes promete o domínio sobre toda a Natureza.

     Ora, todos nós - que sabemos da existência da Chama Imperecível como originadora de tudo o que existe (de todos os mundos e de todas as dimensões), que contem o poder criativo de Eru Ilúvatar como base mantenedora do Cosmo - percebemos que aquele povo está terrivelmente equivocado, porque a Natureza não pode ser dominada, sendo dever dos seres humanos buscar a harmonia e não o domínio ou a destruição.

     Mas isso não impede que aquele povo oprima os demais povos à sua volta, seja através do ouro (e é deles o domínio sobre todos os bancos e entidades de crédito) ou do uso de suas forças armadas. E não só os povos à sua volta, como, também, os demais povos da Terra – através dos representantes dos impérios por eles organizados e manipulados, como o de Bar-Homabam - e, talvez, no futuro, o universo material conhecido. O seu objetivo é o poder pelo poder; a dominação pela dominação. São extremamente materialistas e agem como crianças que desejam um brinquedo a qualquer custo. Com a vantagem de que são adultos com um grande poder de barganha, obtendo sempre tudo o que desejam.

A NOVA GUERRA QUE SE APROXIMA

     Todos que viram passar os milhares de Orcs, dentro dos seus grandes navios de guerra, pelo canal de Suez, em direção ao Mar Cáspio, estranharam o silêncio que aqueles seres híbridos mantiveram durante o trajeto. Porque é próprio dos Orcs – seres estúpidos, quase inconscientes, que odeiam a todos, tendo como único objetivo ferir e destruir – gritar e cantar em sua língua gutural e bárbara, quando partem para a guerra. Como o canal pertence ao Egito, acredita-se que os governantes egípcios permitiram a passagem das embarcações dos Orcs do império de Bar-Homabam, do qual são aliados, mas suplicaram o silêncio das hordas de Orcs durante o trajeto. Tanto é assim, que testemunhas afirmaram que logo após os navios transporem aquele trecho de mar, os Orcs começaram a cantar uma estridente canção de guerra – se canção pode ser chamada – intraduzível para ouvidos de humanos normais, mas que repetia, como refrão, uma espécie de grito, que soava mais ou menos assim: “iésuíken”.

     Algumas das testemunhas acreditaram que os Orcs, através daquela suposta canção, estariam pedindo uísque – uma bebida estimulante muito apreciada no império de Bar-Homabam – mas logo descartaram essa hipótese ao lembrarem que Orcs, assim como Nazguls e demais seres híbridos, criados por Morgoth e seus seguidores devotados do Lado Escuro da Força, também usam uísque, mas, nas guerras, preferem injetar em suas veias soluções químicas sintetizadas de plantas especiais, o que lhes dá uma sensação de invencibilidade, fazendo com que caminhem para a morte sem temor.

     O que se soube depois – e não foi surpreendente, mas assustador – é que além das imensas hordas de Orcs do império de Bar-Homabam, armadas com dispositivos bélicos de alta destruição, a elas se juntariam, já no Mar Cáspio, tropas de elite do temível exército d’Os Escolhidos. É sabido – também por fontes dignas de fé – que aquele povo desenvolveu uma nova tecnologia militar que incluiria a total ausência de emoções humanas de seus efetivos.

     Como Os Escolhidos não aceitam Orcs e outros seres híbridos ou mercenários em seu exército, porque acreditam que a perfeição pertence ao seu sangue, estariam preparando soldados especiais, imunes a quaisquer sentimentos ou sensações consideradas humanas. Esses soldados não hesitariam em matar e destruir, desde que recebam ordens para isso, usando todas as armas que julguem necessárias, incluindo as nucleares, porque consideram os demais seres humanos como inferiores que devem ser escravizados ou destruídos.

     Segundo as últimas informações, a assim chamada mídia oficial, que são os meios de comunicação do mundo inteiro inteiro dominados por executivos do império de Bar-Homabam, que, por sua vez, são manipulados pela elite d’Os Escolhidos, estaria encobrindo essas manobras militares ao dar especial ênfase àquilo que foi denominado Copa do Mundo de Futebol - uma modalidade esportiva onde 11 jogadores de cada lado chutam uma bola de couro. Ao contrário de outras ocasiões, quando o império atacou, destruiu e ocupou diversos países indefesos, com o objetivo de roubar os seus minérios, ocasiões em que a mídia televisiva esteve presente, mostrando o lado colorido dos ataques bélicos, desta vez a estratégia parece ser outra.

     Percebendo que o anúncio antecipado daquelas guerras anteriores, e, depois, o televisionamento dos bárbaros ataques que mataram e mutilaram milhares de seres humanos, provocou uma imensa reação negativa em todo o resto do mundo ainda não totalmente dominado, o império prefere, agora, atacar primeiro para mostrar, depois, apenas cenas maquiadas e escolhidas por seus verdadeiros senhores, Os Escolhidos. Esperam, dessa maneira, atrair menos ódio dos povos que poderão ser os próximos alvos, e uma menor reação da comunidade internacional, uma vez que se trataria de uma reação tardia ante o inevitável.

     Ainda resta a esperança de que essa guerra não venha a acontecer de imediato. Mas o fato do exército d’Os Escolhidos estar se unindo aos milhares de Orcs do império torna essa esperança mais remota, porque é notória a insensibilidade e a ganância d’Os Escolhidos.

FAUSTO BRIGNOL
http://fausto-diogenes.blogspot.com/

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