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sábado, 17 de abril de 2010

O ateu e o judeu (Walder Maia do Carmo)

Estava a passar por ali um ateu quando,precisou comprar alguma coisa,
e foi até a loja de um judeu que,negociava a verdade.
_Que procuras, perguntou o judeu?
_Procuro a verdade, respondeu o ateu,a muito gostaria de encontra-la.
Minha jornada anda insatisfeita.
_Mas, para conhecer a verdade é necessário,buscar ,também a origem.
_Que origem, já sei quem sou e de onde venho.Argumentou o ateu.
_O judeu ponderou e falou ao ateu: Se sabes tua origem, então já conhece
a verdade, que vem de um Poder Superior,imparcial e benevolente.É possível
que tua dúvida possa está na ausência de fé.
_Mas tenho fé,disse o ateu,acredito que hoje o meu dia vai ser bom,que tudo
vai da certo.
_Mas, não falo desta fé,disse o judeu,esta é uma fé natural,do instinto de conservação.
_Então de que fé fala,perguntou o ateu?
_Falo de uma fé sobrenatural que, acontece na esperança,no amor,na caridade.
_Parece difícl esta tal fé,disse o ateu,deve exigir renuncias.Está me parecendo a de Moisés.
_O judeu,polidamente,acrescentou: Sim desta fé que falo.A prática dela nos conduz
a um inventário moral de nós mesmo.Exige renuncia e por isso o homem,buscando
poder e riquesa vai se distanciando dela...
_Mas, isso é antagônico vindo de você, que concentra riquezas no mundo,que
alimenta o Capitalismo pai das diferenças sociais.
_O judeu considerou todas articulações do ateu e disse: Conheço essa fé desde Moisés,
mas ainda remanesce o descompromisso daquela Aliança.
_ O ateu se foi...

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