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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

PELOS NOSSOS MORTOS, PELOS NOSSOS VIVOS, PELO NOSSO AMOR , PELA VIDA ,A ROSA...GLÓRIA KREINZ...


PARA NÁDIA, JOANA,CELSO, PARA TODOS QUE AMO, EQUIPE DO SARAU, PARA OS QUE VÃO TRAIR,PARA OS QUE SORRIEM, PARA AQUELES EM QUE SEMPRE ACREDITAREI, PARA OS QUE ESTARÃO COMIGO, E PARA VOCÊ MARCELO ROQUE,QUE DE TUDO SABE, A ROSA...FELIZ ANO NOVO PESSOAL...TUDO PARA COMEMORAR...DE MÃOS DADAS...BEIJOS...

Piso de professores no país será de R$ 1.024,67

31/12/2009 - 10h19

Brasília - O piso salarial dos professores da rede pública do país aumentará de R$ 950 para R$ 1.024,67 em 2010. O reajuste, anunciado ontem pelo Ministério da Educação (MEC), será de 7,86%. O valor é R$ 255,05 a mais do que o salário médio do brasileiro no mês de outubro.

A lei do piso foi aprovada em 2008 e a categoria é a única no país a ter um salário mínimo próprio. Em 2009, segundo uma regra de transição, os municípios podiam pagar até dois terços do mínimo fixado. Quando a lei foi aprovada, cerca de 37% dos professores do País recebiam menos do que o piso.

Atualmente, não há estimativas de quantos municípios ainda não conseguiram pagar o valor completo. Estudo feito pelo MEC neste semestre mostra que o salário médio de professores do País era de R$ 1.527 em 2008. Uma pesquisa da USP indicou que o professor de ensino fundamental da rede pública recebe, em média, 11% mais do que o da rede privada.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CMN), Paulo Ziulkoski, boa parte das prefeituras terá dificuldade em arcar com novos custos em 2010, quando municípios terão de obedecer o piso definido pela lei. "Além do piso mínimo do professor, haverá outros aumentos que as prefeituras terão de pagar", afirmou.

A secretária de comunicação da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Célia Tavares, defende que o governo federal ajude os municípios que não conseguem pagar o salário mínimo a seus professores. A lei do piso determina que a União ajude Estados e municípios que provem essa incapacidade.

"Esse valor ainda está aquém do que consideramos efetivamente a valorização do magistério", afirma. "Mas sabemos também que existem municípios que não conseguirão pagar." O aumento foi anunciado ontem pelo o ministro da Educação, Fernando Haddad, depois de uma consulta à Advocacia Geral da União (AGU) sobre como fazer o cálculo do aumento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/estado/2009/12/31/piso-do-professor-no-pais-sera-de-r-102467.jhtm

OPERAÇÃO PANOS QUENTES

Vou surpreender meus leitores, ao reconhecer que, pelo menos num ponto, a avaliação dos comandantes militares insubmissos é correta: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está mesmo empurrando com a barriga a solução da crise que eles provocaram.

A ordem é minimizar o frontal desafio do ministro da Defesa Nelson Jobim e dos três comandantes das Forças Armadas (ou apenas de dois, as versões variam...), à autoridade presidencial, ao Governo, à democracia e aos valores da civilização.

Tarso Genro e Paulo Vannuchi, seguindo o script da Operação Panos Quentes, dizem que a coisa não foi tão grave assim e que as arestas serão aparadas futuramente.

Não se sabe sequer quando. Alguns dizem que vai ser a partir do 11 de janeiro em que Lula reassumirá seu posto. Outros, que a nova e expurgada versão do Programa Nacional de Direitos Humanos só será conhecida em abril.

O veteraníssimo colunista político Jânio de Freitas denuncia que o vazamento da insubordinação militar foi orquestrado: plantaram a notícia simultaneamente em vários órgãos de imprensa, uma semana depois dos fatos.

Quem seriam os vilãos? Pessoas interessadas em provocar crises institucionais, com vistas à próxima eleição presidencial.

Ou seja, quereriam minar a popularidade de Lula, ao açularem contra ele o que há de mais liberticida, reacionário, rancoroso e podre na sociedade brasileira.

Faz sentido.

TIGRES DE PAPEL

Subsiste, entretanto, o fato de que as forças golpistas são aquelas mesmas que tentaram lançar o Cansei, com enorme apoio na mídia, e mesmo assim colheram retumbante fracasso.

Se possível, estão mais debilitadas ainda, face ao aumento acentuado da popularidade do Lula.

Então, é de se lamentar que ele não tenha aproveitado o momento propício para esmagar o ovo da serpente, utilizando um motivo que sempre calou fundo na caserna: a quebra da autoridade.

Quando o ditador Geisel tentava desmontar a máquina de terrorismo de estado que se tornara desnecessária com o fim da luta armada, havia muitos setores militares que continuavam defendendo o DOI-Codi.

Aí se deu o assassinato de Vladimir Herzog e Geisel ordenou aos torturadores: um acontecimento desses não poderia se repetir.

Logo depois eles mataram Manuel Fiel Filho. Foi quando Geisel extinguiu o DOI-Codi e dispersou seus integrantes por unidades militares distantes, não porque fossem culpados de atrocidades, mas por terem descumprido a ordem direta dele, comandante supremo das Forças Armadas.

Nem o mais empedernido defensor do arbítrio ousou protestar, quando as coisas foram colocadas dessa forma. A obediência à hierarquia é incutida nos aspirantes a oficiais desde o primeiro dia de Academia.

Enfim, não adianta chorarmos o leite derramado. Lula perdeu ótima oportunidade para livrar-se dos que estão, dentro do seu governo, semeando ventos para provocar tempestades.

Torçamos para que ele não venha a arrepender-se amargamente disto -- pois os maiores prejudicados seremos nós.

O FUNDAMENTAL E O SECUNDÁRIO

De resto, os ministros progressistas devem ter clareza quanto ao que é realmente importante defenderem, durante a revisão do PNDH prometida por Lula aos militares chantagistas.

A apuração integral dos crimes praticados por agentes do Estado (e pelos paramilitares por eles acobertados, como os do CCC) durante a ditadura é imprescindível e inegociável.

A apuração simultânea de eventuais excessos praticados por resistentes seria totalmente descabida, uma mera igualação entre carrascos e vítimas, que só se sustenta em termos propagandísticos.

A extrema-direita bate nesta tecla à exaustão nos seus sites goebbelianos, omitindo sempre que nada disso teria acontecido se a democracia não houvesse sido detonada pelos golpistas de 1964; e que há enorme diferença entre terrorismo de estado, sancionado pelo ditador de plantão e seus ministros (os signatários do AI-5), e as reações desesperadas dos resistentes.

No fundo, os comandantes fascistas não são tão obtusos a ponto de ignorarem que por aí não se irá a lugar nenhum, em termos legais. Querem apenas munição para a batalha de mídia, contando com a conivência da grande imprensa para confundir a opinião pública.

É uma falácia que deve ser firmemente rechaçada.

Quanto à retirada ou manutenção das homenagens prestadas a totalitários, não importa tanto.

O povo, na verdade, não está nem aí para a figura histórica que deu nome a uma via ou logradouro público.

Às vezes, a denominação oficial nem sequer vinga, como nos casos da ponte Rio-Niterói (RJ) e do Minhocão (SP). Quem atenta para que ambos reverenciam o ditador Costa e Silva? Quantos conhecem o papel histórico que ele desempenhou?

Quando a coisa passa da conta, a reação da cidadania já corrige a distorção: em São Carlos (SP), uma campanha de esclarecimento foi suficiente para a rua Sérgio Paranhos Fleury ser rebatizada como rua D. Helder Pessoa Câmara.

Então, meu conselho ao Vannuchi e ao Tarso é que finquem pé no fundamental e não desperdicem energias com o secundário.

"FELIZ DIA NOVO"

Por 364 dias do ano,
guardamos bem no fundo de nossas gavetas,
o nosso mais franco sorriso,
e o nosso abraço mais solidário
E de repente, meio que por encanto,
num único dia deste mesmo ano,
resolvemos revirar todas as nossas gavetas,
colocando pra fora,
toda a alegria e espírito fraterno,
que até então,
estavam tão bem guardados
Portanto, ou mantemos arejadas nossas gavetas
por 365 dias,
ou então,
passamos a dar a este único dia,
o "status" de ano

Marcelo Roque

O BELO - MARCELO ROQUE (NOSSOS AMIGOS SÃO BELOS!!!!) Coloco só duas fotos dos amigos deste blog simbolizando todos os outros! FELICIDADES A TODOS NESTES NOVOS DIAS QUE VIRÃO!




















































O Belo

José Reis já sabia,
e também Pavan,
que bela, sempre foi a flor
antes mesmo do olhar
e do amor ...


Marcelo Roque


"Homenagem a estes dois grandes cientistas,
José Reis e Crodowaldo Pavan, que sempre
perceberam a intrínseca relação existente
entre a beleza, a ciência, e a natureza" Marcelo Roque

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

UM MÚSICO VEGETARIANO DIZ QUE VEGETARIANISMO É SIMBIOSE DA ALMA COM O CORPO (CORPO DE ÁGUA E NADA)
















 (COISAS DA WEB)

 LEIA AQUI :
Hugo Rebelo, informático e vocalista da banda Simbiose, decidiu contar ao Centro Vegetariano o porquê da sua opção alimentar...
http://www.centrovegetariano.org/Article-387-Testemunho%2Bde%2BHugo%2BRebelo%253A%2BVegetarianismo%252C%2Bsimbiose%2Bda%2Balma%2Bcom%2Bo%2Bcorpo.html
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CORPO DE ÁGUA E NADA

NA GRANDE QUANTIDADE DE ÁGUA
DE NOSSOS CORPOS,
MENTE E CORPO
MERGULHAM SUAS RAÍZES
NUMA RELAÇÃO SIMBIÓTICA!?
A ÁGUA SENDO
GRANDE CONDUTORA DE ENERGIA,
FUNCIONA MUITO BEM...
EMOÇÕES SÃO  ÁGUAS
DE RIOS!
RIOS NÃO PODEM SER BLOQUEADOS
NEM POLUÍDOS!
SÃO VEIAS,ARTÉRIAS DA TERRA,
RIOS E ÁGUAS LIMPAS...
SAÚDE, ALEGRIA,FRUIÇÃO!

DAQUI PRA FRENTE
CUIDAR DAS ÁGUAS,
DOS CORPOS, DAS MENTES...
SOMOS RIOS
POR NÓS CORREM
EMOÇÕES...

Nadia Stabile - 30/12/09

SURICATES DE PLANTÃO !!! ( ..E GERAÇÕES DE BRASILEIROS TORTURADOS >>>CORPOS E MENTES )



















 ...tudo começa no corpo...disse Foucault e ...

Torturas começam nos corpos e se estabelecem pra sempre nas mentes...também!

...a ditadura militar brasileira,a repressão sexual,as culpas do cristianismo,vivem ainda em mim,são como parasitas a sugar-me o sangue...

Nadia Stabile - 30/12/09

Nietzsche e o Corpo


O que fizeram do corpo na tradição metafísica?

Nilo César - Mestrado de Filosofia - UFRN (2003)

“Eu sou corpo, por inteiro corpo e nada mais”
(Dos Desprezadores do corpo)

Alguém aqui ousaria a dizer que me ouve com o corpo? Que me entende ou tenta faze-lo por meio da extensão de sua epiderme como uma simples sensação? Ora, isso não parece demasiadamente jocoso? Pois é exatamente daquilo que se tornou zombaria aos homens da razão, e aos espirituais também, que vai se consagrar uma das notas mais elevadas da partitura filosófica de Nietzsche, no que a filosofia não privilegiou, está, agora, no sentido de ser para o filósofo. O corpo está ai para isso. Com efeito, alguns filósofos de sensibilidade aguçada, a saber – Bachelard, Merleau-Ponty [1] pensaram o corpo como uma orquestra, um organismo que tem sua melodia e sua textura musical, “o organismo é uma melodia que se canta.” Assim diz Merleau-Ponty.

Não obstante, Nietzsche é quem propõe um desconcerto ou quem sabe um concerto (com c), exercitado com tamanha maestria para a filosofia, quando eleva o corpo a condição de grande razão, Por isso, que já não nos soa mais, com seu eco límpido, os acordes da razão soberana em seus tribunais. Talvez não sejamos “espíritos livres” para sintonizar com brevidade as vibrações desta grande razão tocada por uma melodia de imagens poéticas[2]. Mas por que associar o corpo ao canto, a dança e a poesia? A dança, o canto, a poesia nos transporta para um estado pueril de imaginação, e assim traz o corpo á superfície à leveza, às sensações. Nietzsche é quem diz: eu só acreditaria no Deus que soubesse dançar; quando vi o meu demônio achei-o, sério, metódico, profundo, solene, era o espírito de gravidade – a causa pela qual todas as coisas caem. (ZA do ler escrever, 1844) Portanto, o filósofo nos convoca assumi o corpo e suas vibrações para que diante da gravidade possamos fazer o corpo dançar. O que fizeram do corpo? Enxertaram-no de uma moral decadente e entorpeceram-no, tornando seus órgãos indolentes, “impotentes”, amputaram-no de suas possibilidades criadoras, em detrimento de uma educação que privilegia o espírito, tendo como fins o esmero da cultura.

O corpo tem sua linguagem própria, que fogem as regras dos argumentos, da evidencia, das provas dos métodos, cujos procedimentos são puramente racionais. Mas, Nietzsche sabia que argumentos e razões não convencem, por isso ele obedece ao corpo, aquilo que o corpo dizia ele escrevia, muitas vezes sem explicações e fundamentos, mas era a razão do corpo. Meu caro amigo, diz Nietzsche: “há mais razão no teu corpo do que na tua melhor sabedoria”. Só sei que muitas vezes nos damos maus quando não obedecemos aos argumentos do corpo/razão.(...)

LEIA MAIS EM : http://www.cafefilosofico.ufrn.br/nilo.htm

MIL E UMA CARTAS DE AMOR

Te mandarei mais de mil cartas de amor,
e dentro de cada uma delas,
inventarei outras mil formas de te amar
E te falarei sobre as mil flores que vi nascer,
quando só o que eu ouvia era a tua voz
E contarei sobre os mil desertos que atravessei,
sob mil luas e sóis dilascerantes,
onde meu corpo, então combalido,
nada mais fazia a não ser,
sonhar por mais de mil noites
com o oásis dos teus olhos

Marcelo Roque

A Noiva da Cidade

A Noiva Da Cidade
Chico Buarque
Composição: Francis Hime/Chico Buarque

Tutu-Marambá não venha mais cá
Que a mãe da criança te manda matar''
Tutu-Marambá não venha mais cá
Que a mãe da criança te manda matar''

Ai, como essa moça é descuidada
Com a janela escancarada
Quer dormir impunemente
Ou será que a moça lá no alto
Não escuta o sobressalto
Do coração da gente

Ai, quanto descuido o dessa moça
Que papai tá lá na roça
E mamãe foi passear
E todo marmanjo da cidade
Quer entrar
Nos versos da cantiga de ninar
Pra ser um Tutu-Marambá

Ai, como essa moça é distraída
Sabe lá se está vestida
Ou se dorme transparente
Ela sabe muito bem que quando adormece
Está roubando
O sono de outra gente

Ai, quanta maldade a dessa moça
E, que aqui ninguém nos ouça
Ela sabe enfeitiçar
Pois todo marmanjo da cidade
Quer entrar
Nos sonhos que ela gosta de sonhar
E ser um Tutu-Marambá

Boi, boi, boi, boi da cara preta
Pega essa menina que tem medo de careta''

PERDOAR!!!???...IMPUNIDADE NUNCA!!

perdoar e amar os inimigos...
...há "inimigos" que fica difícil perdoar,
são aqueles que causaram danos irreparáveis há uma nação inteira!
gerações inteiras sofreram com seus crimes!!

Ainda não alcancei o patamar de tão alta evolução,
a ponto de conseguir perdoar completamente...

dizem que antes de perdoar os outros, precisamos nos perdoar!
e isto atinge os mais profundos condicionamentos culturais, religiosos...
nesta nossa sociedade cristã que sempre se utilizou da culpa para manobrar-nos!...
enfim, tentemos nos livrar destas culpas, perdoemo-nos!
entremos na nova fatia de tempo, como disse Drummond,
leves, livres das culpas, dos remorsos...
e muito mais conscientes de fatos históricos que precisam ser resgatados e consertados!
Criminosos que destruiram gerações, que pisaram em direitos humanos...
estes demorarão a ser perdoados de verdade!
pois mexeram com muitas almas e com suas famílias,
muitas que ainda buscam seus mortos desaparecidos!

e aqueles outros criminosos que chegando ao poder
esquecem-se de seu povo mais  necessitado...
e passam a viver como reis...
esquecendo-se que um dia foram  povo!...

Drummond, Paulo Freire, eu e muitos outros estamos a esperançar e a lutar
para que as coisas sejam consertadas de uma vez por todas!
e sei que se lutarmos SEMPRE...iremos conseguir!

Perdoar...até  poderemos perdoar...
mas só se os erros forem corrigidos!!
e criminosos não saiam impunes!

IMPUNIDADE NUNCA!!

Nadia Stabile - 30/12/09

DRUMMOND A ESPERAR-NOS!!! E SARAU PARA TODOS JUNTO COM O BLOG "OUSAR LUTAR" E COM LUNGARETTI....


Saiu publicado hoje no  JB Online e O Globo Online  que Lula irá rever pontos do decreto que cria o

Lula irá rever Decreto que cria Programa Nacional de Direitos Humanos

devido a pressão do Ministro da Defesa e dos Comandantes Militares., que chegaram a entregar carta de renúncia coletiva, rejeitada pelo Presidente. Ainda conforme o jornal, Lula se comprometeu com Jobim que o texto seria revisado.
Os pontos questionados pelos militares são simplesmente os principais e sem os quais o Programa perde todo seu efeito no que diz respeito a investigação dos arbítrios cometidos durante a ditadura:
- Participação dos militares nos crimes praticados durante a ditadura
- Revisão da Lei da Anistia
- Comissão da Verdade. Segundo o jornal Lula se comprometeu a adiar o envio  para o Congresso do projeto que cria a Comissão.
Link para as matérias  JB Online e O Globo Online 

Postado por Mario no Ousar Lutar!!! Ousar Vencer!!! em 12/30/2009 07:49:00 AM

FONTE : http://ousarlutar.blogspot.com/2009/12/lula-ira-rever-decreto-que-cria.html

Cortar o tempo - (ou Tempo em Fatias) - Carlos Drummond de Andrade (DRUMMOND ESTÁ A TE ESPERAR ....)


Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.


Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.


Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente


Carlos Drummond de Andrade

JOBIM E COMANDANTES MILITARES CONFRONTAM LULA

Pinochet e seus carrascos: semelhança não é mera coincidência

A notícia é da edição desta 4ª feira (30) de O Estado de S. Paulo. Tão grave que a transcreverei quase integralmente, antes de fazer meus comentários:"A terceira versão do Programa Nacional de Direitos Humanos [vide aqui meu artigo a respeito], que se propõe a criar uma comissão especial para revogar a Lei de Anistia de 1979, provocou uma crise militar na véspera do Natal e levou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, a escrever uma carta de demissão e a procurar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 22, na Base Aérea de Brasília, para entregar o cargo.
"Solidários a Jobim, os três comandantes das Forças Armadas (Exército, Aeronáutica e Marinha) decidiram que também deixariam os cargos, se a saída de Jobim fosse consumada.

"Na avaliação dos militares e do próprio ministro Jobim, o PNDH-3, proposto pelo ministro da Secretaria de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, e lançado no dia 21 passado, tem trechos "revanchistas e provocativos".

"Ao final de três dias de tensão, o presidente da República e o ministro da Defesa fizeram um acordo político: não se reescreve o texto do programa, mas as propostas de lei a enviar ao Congresso não afrontarão as Forças Armadas e, se for preciso, a base partidária governista será mobilizada para não aprovar textos de caráter revanchista.

"Os comandantes militares transformaram Jobim em fiador desse acordo, mas disseram que a manutenção da Lei de Anistia é 'ponto de honra'. As Forças Armadas tratam com 'naturalidade institucional' o fato de os benefícios da lei e sua amplitude estarem hoje sob análise do Supremo Tribunal Federal (STF) - isso é decorrente de um processo legal aberto na Justiça Federal de São Paulo contra os ex-coronéis e torturadores Carlos Alberto Brilhante Ustra e Aldir dos Santos Maciel, este já falecido.

"Além da proposta para revogar a Lei de Anistia, que está na diretriz que fala em acabar com 'as leis remanescentes do período 1964-1985 que sejam contrárias à garantia dos Direitos Humanos', outro ponto irritou os militares e, em especial, o ministro Jobim.

"Ele reclamou com Lula da quebra do 'acordo tácito' para que os textos do PNDH-3 citassem as Forças Armadas e os movimentos civis da esquerda armada de oposição ao regime militar como alvos de possíveis processos 'para examinar as violações de Direitos Humanos praticadas no contexto da repressão política no período 1964-1985'.

"Jobim foi surpreendido com um texto sem referências aos grupos da esquerda armada. Os militares dizem que se essas investigações vão ficar a cargo de uma Comissão da Verdade, então todos os fatos referentes ao regime militar devem ser investigados.

"'Se querem por coronel e general no banco dos réus, então também vamos botar a Dilma e o Franklin Martins', disse um general da ativa ao Estado, referindo-se à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e ao ministro de Comunicação de Governo, que participaram da luta armada.

"Os militares também consideram 'picuinha' e 'provocação' as propostas do ministro Vannuchi incluírem a ideia de uma lei 'proibindo que logradouros, atos e próprios nacionais e prédios públicos recebam nomes de pessoas que praticaram crimes de lesa-humanidade'.

"...Lula rejeitou a entrega da carta de demissão e disse que contornaria politicamente o problema. Pediu que o ministro garantisse aos comandantes militares que o Planalto não seria porta-voz de medidas que revogassem a Lei de Anistia.

"Os militares acataram a decisão, mas reclamaram com Jobim da posição 'vacilante' do Planalto e do 'ambiente de constantes provocações' criado pela secretaria de Vannuchi e o ministro Tarso Genro (Justiça). Incomodaram-se também com o que avaliaram como 'empenho eleitoral excessivo' da ministra Dilma no apoio a Vannuchi."
VALE REPETIR: DEMOCRACIAS
NÃO ACEITAM ULTIMATOS


De resto, é até ocioso comentar essas imposições arrogantes dos comandantes militares, que, aliás, não passam do mais ridículo blefe.

Eu já o fiz em setembro de 2007, quando o Alto Comando do Exército, por motivos semelhantes, emitiu um papelucho que nenhuma democracia poderia engolir, mas Lula, ao invés de demitir imediatamente os insubordinados, cedeu à chantagem.

Só para lembrar, eis alguns trechos do artigo que lancei na ocasião, Democracias não aceitam ultimatos:
"A nota oficial lançada pelo Alto Comando do Exército na última sexta-feira (31) é inaceitável para qualquer democracia, pois coloca essa Arma acima dos três Poderes da Nação (...) (e) representa uma quebra de autoridade, já que desautoriza o ministro da Defesa, e coloca em dúvida (...) o acerto das iniciativas do estado brasileiro para reparar as atrocidades cometidas durante os anos de chumbo.

"Não, esses fatos históricos têm uma interpretação unânime por parte dos historiadores eminentes e uma interpretação única do estado brasileiro. Ao Exército cabe aceitá-la e não contestá-la...

"Modificar ou não qualquer lei é uma decisão que, numa democracia, cabe aos Poderes da Nação e não precisa ter a anuência do Exército.

"Para que haja uma verdadeira reconciliação nacional, não a imposição da paz dos vencedores sobre os vencidos, é imperativo que as Forças Armadas brasileiras reconheçam que o período 1964/1985 não passou de uma aberração, assim como o nazismo na Alemanha e o fascismo na Itália. Suas congêneres desses países renegam o período em que, submetidas ao comando de forças totalitárias, atentaram contra os direitos dos povos e dos cidadãos.

"É hora do Exército brasileiro fazer o mesmo, voltando realmente a ser o Exército de Caxias. Até lá, haverá sempre a suspeita de que se trate do Exército de Brilhante Ustra – aquele antigo comandante do DOI-Codi que, na frase imortal do ex-ministro da Justiça José Carlos Dias, 'emporcalhou com o sangue de suas vítimas a farda que devera honrar'."
Tudo que havia para se dizer, eu já disse há mais de dois anos. A nova crise é uma reprise daquela que foi tão malresolvida em 2007.

Só mudou mesmo a posição de Jobim, que se dispunha a submeter os militares à autoridade democrática e, humilhado pelo recuo de Lula, percebeu de que lado estava a força: desde então, submete-se ele próprio às imposições da caserna e se faz porta-voz de suas ameaças grosseiras.

É TOTALMENTE INACEITÁVEL QUE OS MILITARES INSISTAM ATÉ HOJE EM IGUALAR CARRASCOS E VÍTIMAS, NA CONTRAMÃO DE TODO DIREITO CIVILIZADO, DAS DETERMINAÇÕES DA ONU E DO MILENAR DIREITO DE RESISTÊNCIA À TIRANIA.

QUEM FAZ UMA EXIGÊNCIA DESSAS, EXCLUI-SE AUTOMATICAMENTE DA DEMOCRACIA E DE GOVERNOS DEMOCRÁTICOS. FALTOU APENAS A DECISÃO PRESIDENCIAL NESTE SENTIDO.

Encerro com um apelo ao Exmo. Sr. Presidente da República: não repita o trágico erro de João Goulart!

Jango assumiu o poder em função da resistência do povo e dos escalões inferiores das Forças Armadas, que abortaram o golpe de Estado em curso. Nem sequer precisaria ter aceitado o casuísmo parlamentarista, pois os conspiradores já estavam derrotados.

E, mesmo quando o povo lhe restituiu a Presidência plena, não tomou nenhuma atitude contra o núcleo golpista. Pelo contrário, omitiu-se quando os comandantes fascistas expurgavam as Forças Armadas, punindo e isolando os bravos sargentos e cabos que haviam frustrado a quartelada de 1961.

Deu no que deu: o golpe tentado em 1961 foi repetido, dessa vez com êxito, em 1964.

Então, presidente Lula, esmague o ovo da serpente enquanto é tempo! Os totalitários não são hoje maioria nas Forças Armadas, nem de longe. Pague para ver, que as tropas deixarão a alta oficialidade falando sozinha.

Como comandante supremo das Forças Armadas, faça o que precisa ser feito enquanto tem a popularidade no auge e os ultradireitistas não ousam bater de frente com o seu carisma.

O quadro político está sempre sujeito a mudanças: adiante, as medidas saneadoras poderão custar muito sofrimento.

COM MARCELO ROQUE, CELSO LUNGARETTI, E TODOS OS AMIGOS DA EQUIPE, O SARAU PARA TODOS EM CLIMA DE VIRADA...CONTAGEM REGRESSIVA ,ROSAS BRANCAS,ANO NOVO

MUITO PARA CRITICAR, A VIDA PARA COMEMORAR...LÁ VAMOS NÓS,COMPANHEIROS...O BLOCO DO SARAU PARA TODOS, JUNTOS, DE MÃOS DADAS...2010,ESTAMOS PRONTOS...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

AMANTES

Já não temos fim e nem começo
Somos o tempo que se foi,
e a manhã que ainda virá
O fogo que acende o céu,
e o vento que sacode o mar
Somos o sangue nas veias da terra,
e os pulmões das tempestades
Somos aquilo que não sabemos,
e todas as coisas que conhecemos ...
E assim, juntos,
somos todos os lados de uma mesma verdade,
e todas as faces
de um só amor ...

Marcelo Roque

JOSÉ REIS, COM CELSO LUNGARETTI SOBRE O FUTEBOL...GLÓRIA KREINZ DIVULGA

ILUSTRAÇÃO DE JOSÉ REIS-1936-VIAGEM PARA NOVA YORK-NAVIO-LA NAVE VA

Na Labumbia meia dúzia de legisladores se diverte com a bola e ganha para isso, enquanto o resto do povo se diverte pagando para ver quem ganha. Quem disse que a Labumbia não é um grande país? E onde, em que parte do mundo, se encontrará tantos legisladores tão sinceramente empenhados na recuperação física da raça?(José Reis - Ciência, Poesia e Outros Caminhos, p. 246- 247, 2005, NJR.)

OBSERVAÇÃO-Enquanto isso o servidor do NJR/ECA/USP NÃO FUNCIONA...E LA NAVE VA...MESMO...GLÓRIA KREINZ

AQUI É O PAÍS DO FUTEBOL

"Brasil está vazio na tarde de domingo, né?
olha o sambão, aqui é o país do futebol"
(Milton Nascimento/Fernando Brant)

Nesta época em que quase nada acontece de realmente importante, a mídia continua necessitando preencher seus espaços. Qualquer coisa serve, até pelada de ex-jogadores de futebol.

Leio que o Time do Zico enfrentou os Amigos do Zico, em pleno Maracanã (!). O jogo terminou em 5x5 e o ex-Galinho de Quintino foi o artilheiro, com três gols, apesar dos seus 56 anos bem vividos.

Não dá pra saber se marcou mesmo esses tentos ou deixaram que os marcasse.

Quando Garrincha, acabado e gordo, atravessava terríveis dificuldades financeiras, armaram uma partida em sua homenagem, para prover-lhe uma graninha. Foi em 1973.

O grande Mané, um dos mais desconcertantes craques que o futebol brasileiro já produziu, dava até pena. Tropeçando nas pernas, foi incapaz de fazer o gol que os zagueiros adversários facilitavam até dar na vista.

Os cariocas, que compareceram em massa para se despedir do ídolo, não viram canto do cisne, só melancólica decadência. Mesmo assim aplaudiram sem parar, como bons brasileiros cordiais.

Mas, voltemos ao Zico.

Embora acompanhasse o futebol desde menino, tive poucas oportunidades de escrever sobre meu esporte favorito no batente diário de jornalista.

Uma vez foi às vésperas do Mundial de 1990. Fiz, para revistas de variedades, uma matéria com veteranos de Copas passadas dando seus testemunhos.

O trabalho foi facilitado pela participação de dois dos entrevistados na Seleção de Masters do Luciano do Valle. Então, numa manhã de domingo, consegui falar com o Zico e o Rivelino, que estavam hospedados com a delegação no hotel Transamérica (SP).

O galinho tomava sol à beira da piscina, com seu filho de uns oito anos. Causou-me ótima impressão.

Depois de tanto entrevistar políticos, artistas, personalidades e celebridades, era uma lufada de ar fresco falar com quem não mostrava empenho em me manipular, respondia com sinceridade, não esticava o papo nem me puxava o saco.

[O mais repulsivo entrevistado com quem me deparei foi o sindicalista Antonio Rogério Magri, ainda antes que se tornasse ministro do Trabalho do Collor. Ele fizera um curso de relações públicas nos EUA e o seguia à risca. Assim que me viu, garantiu ter certeza de já nos havermos cruzado antes. Só que eu também tinha certeza... de que nunca o vira mais gordo!]

Faz muito tempo e eu só me lembro do que o Zico me contou sobre a fatídica derrota na disputa em pênaltis com a França, no Mundial anterior.

Depois de haver desperdiçado uma penalidade máxima durante a partida, ele aceitou a responsabilidade de ser um dos cinco brasileiros que decidiriam a vaga. E não negou fogo. "Tive moral para dar a volta por cima e cumprir o meu papel", comentou.

Mas, indaguei, por que a última cobrança ficou para o zagueiro Júlio César (que chutou na trave) e não para um atacante, especialista no ofício?

O Zico confessou que havia um atacante escalado, mas "pipocou na hora H". Dignamente, não quis dar nome aos bois. [Por exclusão, seria o Careca...]

O PRÍNCIPE E O PLEBEU

Quanto ao que eu conversei dessa vez com o Rivelino, esqueci completamente. Mas, a ele eu já havia entrevistado antes, para a revista Playmen (projeto fracassado de revista masculina chique feita por editora pobre). E este, sim, foi um trabalho inesquecível.

Era lá por 1980 e ele estava em férias no Brasil, depois de duas temporadas no El Helai, da Arábia Saudita. Conversamos longamente no seu posto de gasolina do Brooklin (SP).

Falou muita coisa sobre a vida naquela país exótico:
  • que podia deixar o carrão aberto e com a chave no contato, pois ninguém roubava (se o fizesse, teria as mãos decepadas...);
  • que não podia receber fitas VHS dos filmes escandalosos da época, mas os assistia... com o próprio príncipe, a quem a restrição, claro, não atingia;
  • que era uma vida das mais tediosas e, vez por outra, os jogadores brasileiros armavam uma feijoada para espairecer, com caipirinha e tudo (mas, ai deles se consumissem álcool em público!).
Saí de lá com a impressão de que ele não aguentava mais o sufocante moralismo medieval. Ainda não se decidira a atravessar o Rubicão, mas parecia um condenado pesando os prós e contras de voltar para a prisão, após o Natal com a família.

Dito e feito. Duas semanas depois, recusou-se a cumprir até o fim seu contrato.

O príncipe, altaneiro e rancoroso, não exigiu compensação financeira nem aceitou propostas de clubes brasileiros por seu passe. Decretou apenas que o Rivelino, então com 35 anos, nunca mais jogaria futebol profissionalmente.

Vai daí que só lhe acabaria restando, como tardio prêmio de consolação, a trupe do Luciano do Valle.

A MAIOR LIÇÃO DO DOUTOR

Quanto ao jogador que eu mais gostaria de haver entrevistado, nunca rolou: o Sócrates.

Tão inteligente quanto ele nos gramados, só mesmo o Johan Cruyff holandês. E eu tenho especial admiração pelos maestros que ditam o ritmo e pensam pela equipe inteira.

Além dos três títulos estaduais a que conduziu o Corinthians (em 1983, principalmente, carregou o time nas costas) e da autoria de algumas das jogadas mais belas que vi na vida, deve-se ao Sócrates a incrível iniciativa de unir o grupo para a tomada de decisões que afetavam seus interesses, contrapondo-se à obtusidade dos cartolas. A democracia corinthiana foi uma experiência belíssima.

E, nesse esporte tão distorcido pela ganância extremada que passou a imperar nas últimas décadas, até um Adriano merece ser aclamado por trocar o vil metal pela satisfação de morar no Rio de Janeiro, fevereiro e março, que continua lindo e tem um povo caloroso como nenhum.

Maior ainda foi Sócrates, que se comprometeu publicamente (meninos, eu vi!), diante de um milhão de manifestantes das diretas-já, no Vale do Anhangabaú: "Se a Emenda Dante de Oliveira for aprovada, eu recusarei a proposta da Fiorentina. Ficarei para dar minha contribuição pessoal à redemocratização do Brasil!".

Nem de longe um magnata futebolístico, ele estava disposto a abrir mão de uma grana imensa em nome de suas convicções.

Mas, parlamentares canalhas ficaram insensíveis à vontade do povo. E me deixaram duplamente frustrado, como cidadão e como corinthiano...

O que é, afinal, divulgação científica? - JOSÉ REIS RESPONDE ESTA E OUTRAS PERGUNTAS





Esquema de aparelho de Rutheford desenhado por José Reis










Publicação que José Reis utilizava para informar os avicultores sobre as doenças das aves


Entrevista concedida a Alzira Alves de Abreu (CPDOC/FGV e UFRJ)

Publicada em julho/agosto de 1982.

(JOSÉ REIS -1907-2002)

JOSÉ REIS RESPONDE A ALZIRA A.DE ABREU :
 O QUE É AFINAL,DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA?

 É a veiculação em termos simples da ciência como processo, dos princípios nela estabelecidos, das metodologias que emprega. Durante muito tempo, a divulgação se limitou a contar ao público os encantos e os aspectos interessantes e revolucionários da ciência. Aos poucos, passou a refletir também a intensidade dos problemas sociais implícitos nessa atividade. Para muitos divulgadores, a popularização da ciência perdeu sentido como relato dos progressos científicos, porque o cidadão se acha hoje cercado desse tipo de informação. Embora concorde em parte com essa posição, considero que a divulgação pela imprensa é muito importante, principalmente em países como o Brasil, onde as dificuldades e as precariedades das escolas fazem com que estudantes e professores obtenham informações sobre os progressos da ciência por meio de artigos de jornais. Para mim, depois de um longo caminho percorrido como divulgador, é com a maior alegria que encontro por toda parte professores e pesquisadores que dizem haver encontrado em meus escritos o despertar de sua vocação, assim como pessoas de variado nível cultural que em artigos meus descobriram pistas para resolver até problemas pessoais.
Como assim?
Recebi muitas cartas de leitores com perguntas sobre a origem, causas e tratamento de anomalias que atingiam membros da família. Em alguns casos mantive longa correspondência com leitores e, sem me imiscuir nos aspectos profissionais que o caso comportava, sugeria a procura de centros especializados, capazes de esclarecer as dúvidas e orientar o tratamento.
O leitor que se habitua a ler os escritos de um divulgador científico muitas vezes acaba fazendo dele uma espécie de conselheiro. É esta, pelo menos, minha experiência: creio que o leitor identifica nesses escritos a única virtude que eles realmente têm, a sinceridade.
A carreira de divulgador parece ter-lhe dado muita alegria e significado uma grande realização profissional.
Uma das maiores recompensas do meu trabalho tem sido aprender, tentando ensinar. E uma das maiores alegrias é quando escrevo por sugestão do leitor, o que não é raro, mesmo quando a pergunta está longe de minha imediata cogitação; isto me obriga a enveredar por um caminho novo, fazer meu aprendizado e transformá-lo depois em ensinamento. A divulgação envolve para mim dois dos maiores prazeres desta vida: aprender e repartir.

LEIA NA ÍNTEGRA EM :
FONTE : http://www.canalciencia.ibict.br/notaveis/txt.php?id=30

*LEIA MAIS SOBRE JOSÉ REIS EM :
http://www.biologico.sp.gov.br/docs/pag/v3_1/jose_reis.htm

O PARENTESCO DO GAROTO SEAN COM A GUERRILHEIRA GUTA INFLUIU NO CASO?

Resistentes trocados pelo embaixador dos EUA: Guta era a única mulher.

Por que resolvi escrever sobre os derradeiros capítulos da disputa da guarda do garoto Sean Goldman, que nunca chamara minha atenção?

Foi, é claro, por causa da ultrajante chantagem do senador estadunidense que, como resposta à sábia decisão do ministro Marco Aurélio Mello de adiar o desfecho do processo até que Sean fosse ouvido pelo Supremo Tribunal Federal, passou a embargar um projeto já aprovado pela Câmara de lá, no sentido de que se mantivesse durante 2010 uma isenção tarifária para exportações brasileiras.

Conhecendo Gilmar Mendes de outros carnavais, foi só ler a notícia para adivinhar que, aproveitando o recesso do STF, ele decidiria em nome da sonante razão de Estado (pois, se o projeto não fosse votado até 30/12, haveria um prejuízo de US$ 3 bilhões para os exportadores brasileiros).

Tão aberrante me parecia a capitulação diante dessa chantagem imunda que eu fiz tudo ao meu alcance para que ela não se consumasse. Foi pouco, infelizmente.

De início, nem sequer pretendia comentar o caso em si. Mas, compadeci-me desse menino que teve a vida virada pelo avesso quando a mãe o trouxe para o Brasil, outra vez quando a mãe morreu e mais uma vez agora, sendo privado da família que identifica como sua desde os quatro anos de idade.

E fiquei enojado ao saber que o tal David Goldman aceitara embolsar US$ 150 mil para não processar a avó de Sean.

Por último, desagradou-me seu egoísmo, ao priorizar a si próprio e não ao filho. É claríssimo que Sean preferia ficar no Brasil e não ser separado da irmãzinha.

Por que ele não aceitou uma solução intermediária, que não traumatizasse tanto aquele por quem deveria zelar? Por orgulho masculino ferido, senso de propriedade, oportunidade de despontar como vitorioso na mídia?

Tudo me faz concluir que seja um ser humano sem grandeza na alma.

Só neste domingo (27) vim a conhecer uma nova peça desse quebra-cabeças, que veio totalmente ao encontro da posição que assumi. Quis o destino que eu fizesse a opção mais coerente com com meus valores e devoções, mesmo sem conhecer todos os lados da questão.

O maior jornalista brasileiro vivo, Alberto Dines, publicou memorável artigo no Observatório da Imprensa, Uma História de Amanhã. Com sua sensibilidade aguçada, Dines também notou quão danosa foi a decisão de Gilmar Mendes para Sean:
"Prevaleceram no Supremo Tribunal Federal (STF) os argumentos ditos 'técnicos' e nos EUA as pressões de uma mídia sensacionalista, assanhada pelo espetáculo e pela bandeira 'Sean é nosso'.

"O governo americano sossegou, dona Hillary Clinton mandou dizer que está entusiasmada e agora pode implementar sua política de boa-vizinhança. Nossos magistrados estão certos de que cumpriram os ritos, as leis e convenções e agora podem lavar as mãos. Sempre lavam as mãos.

"Ao longo da encarniçada batalha judicial em torno do seu destino ninguém procurou saber o que se passava na alma desta criança que em quatro anos sofreu uma incrível sucessão de traumas: perdeu a mãe jovem, vivia ameaçado de ser separado da irmã recém-nascida, dos avôs maternos e do pai adotivo que lhe ofereciam carinho...

"...Ninguém pode adivinhar o que significa exatamente uma transição não-traumática para uma criança já tão traumatizada e sobressaltada".
A ÚLTIMA GRANDE CAUSA DE GUTA

Mas, foi nos comentários desse texto que eu encontrei a informação mais surpreendente e relevante (para mim). O leitor Flávio Salles, de Belém, postou:
"Não sou reporter e por isto mesmo acho muito estranho (na verdade nem tanto) que não se divulgue que o menino Sean é sobrinho-neto da ex-guerrilheira Maria Augusta Carneiro Ribeiro, a Guta, do MR8 e amiga intima do Zé Dirceu e do Lula. Acho que esta informação esclareceria mais um pouco o motivo de todo este carnaval em torno do repatriamento do menino..."
Seguindo a indicação de Salles, fui ao blogue do Zé Dirceu e encontrei o que ele escreveu quando da morte de Guta, no último mês de maio:
"Infelizmente, Maria Augusta Carneiro Ribeiro, a Guta, não resistiu às conseqüências do acidente que sofreu há algumas semanas. Guardarei dela a imagem de combatente e de resistente - marcas que a acompanharam sempre...

"...Guta, junto com companheiros seus do MR-8 e da Dissidência Guanabara - Vladimir Palmeira e Ricardo Vilas Boas - fez parte do grupo dos 15 presos políticos (entre os quais, eu) trocados pelo embaixador americano Charles Burke Elbrick em 1969.

"Nos últimos anos, ela trabalhou como ouvidora da Petrobras. Sua última luta (...) foi em defesa do seu sobrinho neto, Sean...

"A permanência da criança no Brasil, com a família de sua mãe - Bruna Bianchi Carneiro Ribeiro, já falecida - foi a última grande causa na qual Guta se engajou. Essa é uma causa, portanto, que podemos e devemos abraçar como uma homenagem a Guta."
Mesmo ignorando tudo isso, eu o fiz. Tenho a consciência tranquila: graças à sorte ou à intuição, escolhi o rumo certo.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Realidade - Álvaro de Campos

Sim, passava aqui frequentemente há vinte anos...
Nada está mudado — ou, pelo menos, não dou por isto —
Nesta localidade da cidade ...
Há vinte anos!...
O que eu era então! Ora, era outro...
Há vinte anos, e as casas não sabem de nada...

Vinte anos inúteis (e sei lá se o foram!
Sei eu o que é útil ou inútil?)...
Vinte anos perdidos (mas o que seria ganhá-los?)

Tento reconstruir na minha imaginação
Quem eu era e como era quando por aqui passava
Há vinte anos...
Não me lembro, não me posso lembrar.

O outro que aqui passava, então,
Se existisse hoje, talvez se lembrasse...
Há tanta personagem de romance que conheço melhor por dentro
De que esse eu-mesmo que há vinte anos passava por aqui!

Sim, o mistério do tempo.
Sim, o não se saber nada,
Sim, o termos todos nascido a bordo
Sim, sim, tudo isso, ou outra forma de o dizer...

Daquela janela do segundo andar, ainda idêntica a si mesma,
Debruçava-se então uma rapariga mais velha que eu, mais
lembradamente de azul.

Hoje, se calhar, está o quê?
Podemos imaginar tudo do que nada sabemos.
Estou parado físisca e moralmente: não quero imaginar nada...

Houve um dia em que subi esta rua pensando alegremente no futuro,
Pois Deus dá licença que o que não existe seja fortemente iluminado,
Hoje, descendo esta rua, nem no passado penso alegremente.
Quando muito, nem penso...
Tenho a impressão que as duas figuras se cruzaram na rua, nem então nem agora,
Mas aqui mesmo, sem tempo a perturbar o cruzamento.

Olhamos indiferentemente um para o outro.
E eu o antigo lá subi a rua imaginando um futuro girassol,
E eu o moderno lá desci a rua não imaginando nada.

Talvez isso realmente se desse...
Verdadeiramente se desse...
Sim, carnalmente se desse...

Sim, talvez...

veja QUANTA SORDIDEZ!

A foto da direita foi escancarada pela "veja"; a da esquerda mostra o que lhe convém esconder.

Em sua retrospectiva de final de ano, a ex-revista veja dedicou página dupla ao Caso Battisti, mas o texto ocupa apenas um oitavo do espaço do panfleto Bem-vindo, terrorista!.

O restante é tomado por uma foto enorme do escritor em, segundo a Veja, "alegre convescote com um grupo de parlamentares do PT, PCdoB e PSOL".

A foto foi tirada em 23 de novembro último, sexto dia da greve de fome de Battisti.

Percebe-se claramente que ele está combalido; afinal, antes mesmo de iniciar o jejum, já vinha perdendo forças, por causa da depressão. Vomitava quase tudo, dormia pouco, emagrecera cinco quilos.

Outras fotos batidas na mesma ocasião evidenciam ainda mais suas péssimas condições físicas e seu abatimento. Mas a Veja, claro, optou por aquela em que Battisti se forçou a sorrir, para corresponder ao esforço que os senadores e deputados faziam para o animar.

O objetivo do "alegre convescote", na verdade, era o de convencê-lo a sair da greve de fome, pois não havia esperança de que seu caso tivesse solução imediata.

Nela prosseguir seria cavar sua sepultura, quando tudo caminha para um desfecho em que a Justiça e as leis brasileiras prevalecerão -- embora com lentidão exasperante.

Deveria ter sido libertado em janeiro de 2009, quando o Governo brasileiro lhe concedeu o refúgio que estava apto a conceder.

Amargará, provavelmente, um ano e meio de PRISÃO ILEGAL, apenas e tão somente porque o Supremo Tribunal Federal passa pelo período mais desastroso de sua História.

A ditadura militar foi para a lixeira em 1985 e, incrivelmente, TEMOS HOJE UM PRISIONEIRO POLÍTICO, por DECISÃO ARBITRÁRIA de Gilmar Mendes e do seu escudeiro Cezar Pelluso.

É o que afirma, p. ex., o maior jurista brasileiro vivo, Dalmo de Abreu Dallari, perto de quem tal dupla é menos do que pó de traque.

Isto é que caberia à imprensa esclarecer -- mas, igualmente passando por sua fase mais desastrosa em todos os tempos, ela não o faz.

E a veja tem lugar destacado entre os linchadores midiáticos, ao lado da Folha de S. Paulo e da Carta Capital.

Sua sordidez chega ao ponto de escancarar uma foto dessas, omitindo a situação dramática que lhe deu origem!

O tipo de jornalismo que ora desenvolve tem como grande inspirador Joseph Goebbels.

Deveria ser um paradoxo, já que pertence a uma família de judeus.

Mas, face ao que Israel se tornou, tem tudo a ver: veja faz lobby pelo linchamento de Battisti tanto quanto mascara e justifica a política genocida que o estado judeu mantém contra os palestinos.

Como consequência, cada vez mais vai perdendo credibilidade, leitores, assinantes e anunciantes. Se já é uma ex-revista do ponto de vista jornalístico, marcha para sê-lo também em termos físicos.

Quem viver, verá.

African music - hip hop from Africa: X Plastaz (Swahili)


Not Bongo Flava, this is East African / Tanzanian Hip Hop. Last video of the late mc Faza Nelly from X Plastaz, Tanzania's most well known hip hop crew who merge Swahili rap and traditional Maasai music. This video to the song 'Nini dhambi kwa mwenye dhiki?' about poverty in Tanzania was partly recorded on top of Ol Doinyo Lengai, a remote, active volcano and the Maasai's 'Mountain of God' which had its 1st major eruption in years the day after Nelly died.

Languages: Kiswahili and Maa (kiMaasai)

LYRICS:
http://blog.myspace.com/index.cfm?fus...

TRANSLATION:
http://www.xplastaz.com/archive/v2/ni...

Produced by dj Threesixty (Bamba Nazar), video by J4 (Thomas Gesthuizen).
Postproduction assistance Manuel Rodrigues.

More info and music at www.xplastaz.com and www.myspace.com/xplastaz
And check out more on African hip hop at www.africanhiphop.com

rap colombiano//Infancia Perdida

DE LA CAPITAL DE BOGOTA
MULTIPLES MOTIVOS //MORTIZ -SLAVON
CONTACTOS MTSKILL7@HOTMAIL.COM
www.myspace.com/mtskill7

Imagem e Ciência: Audiovisual e divulgação científica - P.1

Projeto de resgate do acervo audiovisual do IB-USP, do qual foi feito uma síntese geral, nesse documentário para divulgação científica. Por Maíra Pombo
Categoria: Guias e Estilo
Palavras-chave:
nucleo josé reis , divulgação científica eca usp instituto biologia njr

100 ANOS JOSÉ REIS - ENTREVISTA COM JOSÉ REIS

José Reis fala de seu trabalho e sua formação. Entrevista a Dra. Alba Lavras, através da SBPC.

José Reis - 100 anos(HOMENAGEM A CRODOWALDO PAVAN E JOSÉ REIS - NJR-ECA/USP,E GLÓRIA KREINZ)

Entrevista com Crodowaldo Pavan e Fernando Reis sobre o trabalho de José Reis pela ciência brasileira.

(REPRISE DE POSTAGEM EM HOMENAGEM A MARCELO ROQUE,AO NJR/ECA-USP,A GLÓRIA KREINZ E A TODOS DESTE BLOG!!!) Marcelo Roque, poesias "ALÉM DA ROSA" E "PEITO ABERTO"

Poesias "Além da Rosa" e "Peito Aberto" - autoria de Marcelo Roque

Além da Rosa

Não haverá nenhum dia,
século ou instante, que não te amarei
Nem mesmo quando secar o sol,
ou tombar a última rosa
Nem quando o tempo deixar de ser tempo,
e o amor, esquecer o teu nome,
ainda assim te amarei,
te amarei amor,
te amarei ...


Peito Aberto

Tudo cabe dentro de mim;
todas as guerras,
todos os gritos do mundo,
todas as raças e deuses,
os medos da morte,
das chuvas,
as inquietações da vida,
todos os séculos ...
Enfim, tudo,
tudo cabe
Menos o amor que sinto por ti,
este,
ignora as fronteiras do meu peito,
e invade todos os lugares
onde ainda não estou,
antecipando-se assim ao meu querer,
e perpetuando-se,
entre as auroras dos meus amanhãs

http://recantodasletras.uol.com.br/au...
http://marceloroque.blogspot.com/
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/cat...
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/pro...
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/abr...
http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/cli...
http://sarauxyz.blogspot.com/

Palavras-chave:
poesia poeta marcelo roque núcleo josé reis sarau para todos amor paixão além da rosa peito aberto

VILMA ANNA MARIA CACCURI-HOMENAGEM A GRANDE AMIGA ARTISTA PLÁSTICA (VÍDEO DE NADIA STABILE)


VIDA E OBRA DA ARTISTA PLÁSTICA BRASILEIRA,VILMA ANNA MARIA CACCURI -
contato: http://vilmaannamariacaccuri.blogspot.com 
Música de Chopin
Vídeo de Nadia Stabile
final de outubro de 2008 - BRASIL

Palavras-chave:
MÚSICA, CHOPIN, ÓLEO SOBRE TELA, ATELIER ,VILMA A.M.CACCURI, NADIA STABILE

GRANDEZAS

Sou do tamanho do mundo
e ainda assim, não me caibo
Talvez, por eu ser imenso,
ou então,
ser o mundo pequeno demais

Marcelo Roque

Sócrates e Jesus, o sábio e o messias


Leia mais
Sócrates e Jesus, o sábio e o messias
Sócrates e Jesus, objetivos diferentes
 
O grego chegou a alcançar a velhice, o galileu não teve a mesma sorte. Todavia ambos, Sócrates e Jesus Cristo, apesar de serem pacíficos, foram julgados e condenados à morte acusados de serem uma ameaça à sociedade em que viveram. A esse dois homens, um envenenado o outro crucificado, mortos há quase dois mil anos e mais, é a quem o Ocidente deve a sua educação e formação moral.
Os humildes iluminados



Jesus Cristo
"A sua condição de seres supra-históricos os converteu em eternos contemporâneos."
Karl Jaspers – Die Grossen Philosophen, 1960
Ambos vieram de famílias humildes. A mãe de Sócrates era parteira, o pai de Jesus Cristo um marceneiro. Ofícios que modelaram a atuação pública deles. O grego Sócrates, explicou no diálogo Teeteto, chamava o seu método de ensino de maiêutica, a arte da parteira: mais ou menos como extrair com habilidade o conhecimento de dentro do próprio indivíduo. Era assim, pela dialegesthai, a conversação, que alguém podia alcançar a "Ilustração", isto é, pensar por si mesmo.
Jesus de Nazaré, por sua vez, auxiliando o pai, com quem aprendeu a carpintaria, convenceu-se da eficácia da repetição, bater e bater os pregos. O mesmo procedimento, o da pregação, que ele adotou. Falar repetidamente por horas e horas para convencer os incréus da eminente chegada do Reino dos Céus.

Separados quatro séculos um do outro, eles atuaram nas cidades mais importantes da cultura em que nasceram. O palco de Sócrates foi as ruas de Atenas, capital do Helenismo e sítio do Pártenon; o de Jesus foi as vielas de Jerusalém e o pátio do Beit Hamikdash, o Templo Sagrado do Judaísmo. Cidades, diga-se, em que nenhum dos dois foram muito populares. Sócrates era um impertinente que levava a maioria dos que o cercavam à exasperação. Com pouca paciência para com a ignorância e a pose presunçosa, como a dos sofistas seus rivais, os seus questionamentos e indagações, feitos em logradouros públicos ou em banquetes, agiam como um cortante bisturi expondo os seus contraditores à mofa.
Jesus por sua vez, além de detestar os fariseus, os hipócritas. Brigara com meio mundo na entrada do Templo, expulsando com seu cajado os vendilhões que, negociando ali, conspurcavam aquele local sagrado. Mas afinal, como ele mesmo disse, "não há profeta sem honra, exceto em sua pátria e em sua casa" (Mateus, 13).

http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2004/02/24/001.htm

Crodowaldo Pavan, no fascículo 3 de Grandes Cientistas - Glória Kreinz

ESTA  ADMIRÁVEL ATITUDE DA REVISTA "CAROS AMIGOS",PUBLICAR EM SEU  TERCEIRO NÚMERO DA COLEÇÃO "GRANDES CIENTISTAS BRASILEIROS",CRODOWALDO PAVAN E MILTON SANTOS!!!
ESTES DOIS NOMES REPRESENTAM MUITO BEM O BRASIL E NOS DEIXAM ENVAIDECIDOS PELAS SUAS PERSONALIDADES GENIAIS, VIRTUOSAS E VITAIS PRA NOSSO PAÍS!
FICO FELIZ POR GLÓRIA KREINZ SER OUTRA PERSONALIDADE LIGADA A PAVAN E ESTAR AQUI ENTRE NÓS NESTE SIMPLES BLOG QUE AINDA INICIA CAMINHOS...QUE QUEM SABE PODERÃO SER COERENTES EM ALGO COM OS DESAFIANTES CAMINHOS QUE PAVAN TRILHOU NA ÁREA CIENTÍFICA E EM SUA DIVULGAÇÃO!!! ALGO IMPRESCINDÍVEL PARA UM PAIS COMO O NOSSO TÃO CARENTE DESTE TIPO DE DIVULGAÇÃO!!! PARABENIZO A "CAROS AMIGOS",A GLÓRIA KREINZ E AO NÚCLEO JOSÉ REIS DA ECA -USP,QUE SEMPRE FEZ O MÁXIMO COM O MÍNIMO!!! E ESPERO QUE OUTRAS INSTITUIÇÕES DA ÁREA SIGAM OS CAMINHOS INICIADOS TÃO BRILHANTEMENTE POR PAVAN E JOSÉ REIS!!! PARABÉNS,FELICIDADES A TODOS E AGRADEÇO!!! NADIA STABILE - 25/12/09

Glória Kreinz


Com o título de Crodowaldo Pavan, A Arte de Democratizar a Ciência, a Revista CarosAmigos publicou no número 3 de Grandes Cientistas Brasileiros, Milton Santos e Crodowaldo Pavan. Sensibilizados com a justa homenagem que a editora prestou ao nosso parceiro de 12 livros, mencionamos a hora oportuna da publicação. Assim, este Natal ainda tem Pavan entre nós...

Já enfatizei a correção com que o jornalista Flavio Dieguez tratou a entrevista que fez comigo e outros entrevistados sobre Crodowaldo Pavan. Revelou que trabalha bem a divulgação cientifica e precisamos de mais profissionais como Dieguez atuando em nossa área de conhecimento. Acredito que Pavan diria o mesmo . Salientei ainda que a poesia Navegadores, de Marcelo Roque, que Pavan tanto gostava, foi citada na página 91 da matéria, assim como a Academia Paulista de Letras, onde ele ia todas as tardes de quinta-feira.



Divulgação Científica

Explicamos que a  Caros Amigos, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, está editando uma coleção de fascículos, os “Grandes Cientistas Brasileiros”. Cada número traz dois nomes com um artigo principal e uma entrevista com um nome significativo, vinculado a cada cientista comentado. Até agora foram editados três números, o primeiro veio com Carlos Chagas e Joahana Dobheimer, o segundo traz Florestan Fernandes e César Lattes e este terceiro apresenta Milton Santos e Crodowaldo Pavan.

A editora vai editar mais 9 fascículos totalizando 24 nomes de diversas áreas da ciência nacional, a publicação é quinzenal e tem 32 páginas coloridas a cada edição.

Além da biografia desses importantes nomes brasileiros, os fascículos contextualizam a história dos homenageados com fatos do mundo, trazem quadros explicativos, curiosidades e uma entrevista com um especialista da área.

Mais uma vez agradeço a Caros Amigos ter nos trazido Crodowaldo Pavan e Milton Santos no Natal.


http://stoa.usp.br/gkdivulga/weblog/

FONTE : http://www.eca.usp.br/nucleos/njr/abradic/

BOLETIM ABRADIC - NÚMERO 103 - dez/09 - NÚCLEO JOSÉ REIS DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - EC/USP (clique aqui para ler o boletim)


NOTÍCIAS ABRADIC - N° 103 - Dezembro de 2009
Nesta edição:
Crodowaldo Pavan, no fascículo 3 de Grandes Cientistas
Glória Kreinz

Divulgação Científica no Séc. XXI:
Poeta do Orkut - Marcelo Roque - "Estrela"

SuperCiber - Uma utopia do século XXI
Edith Cavalcanti

Divulgadores Científicos Unidos
Filipe Barbosa

O uso da imagem na divulgação científica: Os Cientistas
João Garcia



SARAU PARA TODOS -(Série Pavan de Vídeos/Poemas de Divulgação Científica)



Vagas abertas para o primeiro semestre de 2010
www.eca.usp.br/nucleos/njr/curso