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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
LACAN E O AMOR
(...)Lacan distinguiu amor de desejo de amar no neurótico, como se depreende da afirmação de que “a sabedoria sempre soube que o desejo de amar no neurótico é a antinomia do amor”. [5] E no Seminário I, 1954, ele sublinhou a necessidade de “distinguir o amor, enquanto paixão imaginária, do dom ativo que se constitui no plano simbólico”, [6] como também discorreu sobre o desejo de ser amado. Este “é o desejo de que o objeto amante seja tomado como tal, enviscado, submetido à particularidade absoluta de si mesmo como objeto”.[7] Mais adiante afirmou ainda: “Inversamente, (...) amar é amar um ser para além do que ele parece ser. O dom ativo do amor visa o outro, não na sua especificidade, mas no seu ser”.(...)
[8]Lacan, J., O Seminário, livro I, Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1979, p. 314.
FONTE : http://www.interseccaopsicanalitica.com.br/art090.htm
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