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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

POMBA DA PAZ (Walder Maia do Carmo)

Pomba da Paz
Por que vôa tão distante
de um homem em conflito?
Por que se mostrar tão serena
num vôo ambíguo?
Vôa sobre o bem e o mal
deixando para o homem
o caminho do aviltamento
Pomba da Paz
Por que não me invade de vez
poupando-me desse suplício?
Oh! vida de conduta desregrada
Não tenho mais tempo para lamentação
Tempo esgotado na solidão
na ira
No derradeiro trago dessa bebida malévola
Pomba da Paz.

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