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sábado, 1 de agosto de 2009
CONFESSO QUE VIVI - PABLO NERUDA
“Talvez não tenha vivido em mim mesmo, talvez tenha vivido a vida dos outros.
Do que deixei escrito nestas páginas se desprenderão sempre – como nos arvoredos de outono e como no tempo das vinhas – as folhas amarelas que vão morrer e as uvas que reviverão no vinho sagrado.
Minha vida é uma vida feita de todas as vidas: as vidas do poeta.”
Pablo Neruda
Biografias são sempre interessantes, ainda mais quando o escritor é um grande poeta que consegue transmitir suas vivências com as metáforas do mundo e os versos reticentes que contagiam o leitor e o impulsionam a completar a oração com atitudes estimuladas.
As primeiras e grandes impressões do mundo: a morte da mãe, esgotada pela tuberculose um mês após dar à luz; o pai operário e maquinista – José Del Carmem; a madrasta que o autor intitula o anjo tutelar de minha infância... A chuva é a presença mais constante na infância do jovem provinciano no cenário do bosque chileno. “Daquelas terras, daquele barro, daquele silêncio, eu saí a andar, a cantar pelo mundo.”(...) leia mais em :
http://recantodasletras.uol.com.br/resenhas/20849
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