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sábado, 30 de maio de 2009

Dom Quixote de La Mancha - A batalha dos moinhos de vento (RESUMO)
















Dom Quixote e Sancho Pança chegaram
a um local onde havia trinta ou quarenta moinhos de vento. Dom Quixote
disse a Sancho Pança que havia dezenas de míseros gigantes
que ele ia combater. Sancho pediu para Dom Quixote observar melhor,
pois não eram gigantes e simplesmente moinhos de vento. Dom Quixote
aproximou dos moinhos e com pensamento em sua deusa, Dulcinéia
de Toboso, á qual dedicava sua aventura , arremeteu, de lança
em riste, contra o primeiro moinho. O vento ficou mais forte e lançou
o cavaleiro para longe. Sancho socorreu-o e reafirmou que eram apenas
moinhos. Dom Quixote, respondeu que era Frestão, quem tinha transformado
os gigantes em moinhos. Análise do trecho Através deste
breve relato da Batalha dos Moinhos de Vento, podemos ver com clareza
a loucura de Dom Quixote. Naquele momento, podemos observar, Sancho
Pança comportar-se com as mesmas idéias de nossa sociedade
quando defronta-se com algo fora dos padrões, fora do cotidiano,
fora da normalidade petrificada que ela mesma impõem. E com mesma
atitude, demostrando, apontando, avisando, porém nada fazendo
mediante o fato. Dom Quixote não tinha consciência do que
fazia. Ele havia se aprofundado tanto naquele mundo irreal que começou
a ver coisas logo após o choque com os moinhos ele percebe com
clareza que os gigantes de fato eram moinhos, porém sua imaginação
o faz achar que algum mago o hipnotizou, fazendo ele ver nos moinhos
os gigantes. Sempre havia uma forma da realidade transformar-se em irrealidade.
A batalha contra o “exército de ovelhas” Neste capítulo
do livro, é relatado uma das aventuras de Dom Quixote, o encontro
com dois rebanhos de ovelhas. O cavaleiro, com todo o seu sonho, criou
paisagens, personagens que não existiam, atribuindo-lhes armas,
coroas, escudos que na verdade não existiam, eram somente animais.
Foi então que o “herói” avançou em direção
aos rebanhos e, como sempre foi surrado pelos pastores e pelas próprias
ovelhas. Trecho Como continuidade da sua loucura, o fidalgo é
capaz de imaginar em um campo, que está cheio de ovelhas, dois
grandes exércitos, com seus generais e cavalos, guerreando. Aqui,
Sancho Pança, também reprime o nobre homem, repetindo
atitudes de nossa sociedade. Ele faz um papel de “acredite se quiser”,
concordando com os sonhos de seu amo apenas para satsifazê-lo,
ou seja, se não podia controlá-lo, juntava-se a ele. Sancho
Pança conquista suas ilhas prometidas Desacreditado em receber
sua ilha, Sancho Pança ganhou-a com muito orgulho. Pelo fato
de acreditar e acompanhar um cavaleiro, tinha muito prestígio
na sociedade. Sancho Pança realizou resolveu vários problemas
durante seu curto encontro com o poder, mas a população,
que estava apenas fazendo uma brincadeira com o escudeiro, afetou os
sentimentos do “governador”, fazendo-o abdicar ao cargo e
voltar a sua vida antiga. Análise do trecho Nesta passagem do
livro, analisamos como a sociedade, representada por Sancho Pança,
é frágil. Ao acreditar estar recebendo os reinos prometidos
por “nosso herói”, o fiel escudeiro rende-se à
fantasia de Dom Quixote, movido pela ganância e pelo poder. Em
contra partida, sua análise mais crítica do fato demonstra
a atitude de debocho e desprezo dos habitantes da ilha, pouco se importando
com o estado do ajudante e do próprio cavaleiro. Não refletiram
se Dom Quixote tinha algum problema mental ou se precisava de ajuda.
Ao contrário, invés de ajudá-lo, contribuíram
para a sua ridicularização. Finalizando, o livro de Miguel
de Cervantes retoma a história do povo espanhol e do Europa,
retratando as aventuras dos inúmeras cavaleiros, sendo por isso
considerado a última novela de cavalaria. Critica também
as atitudes da sociedade e como alguns componentes desta alertaram para
o problema de Dom Quixote e se esforçaram para o problema para
tentar solucioná-lo. Causas do surgimento de Dom Quixote: Perda
da riqueza - Dom Quixote era um fidalgo, filho de pais ricos. No entanto,
durante sua vida, ele vai perdendo sua riqueza, pagando dívidas
e comprando livros. Por isso, mergulha na literatura em busca da solução
desta dificuldade, até demais. Mudança em sua vida - Além
de perder sua riqueza, Dom Quixote, ao nosso ver, começa a agir
como um cavaleiro em busca de uma mudança, uma nova vida. Ele
já tinha uma idade relativamente avançada e vivia muito
só. Por isso deixa-se levar por imaginação e passa
a viver num mundo ilusório, fantasioso. Conseqüências
da “loucura” de Dom Quixote Lesão às pessoas
- Ao agir como Dom Quixote, o cavaleiro não distinguia as pessoas
com quem encontrava, prejudicando algumas e, consequentemente, auxiliando
outras, física e financeiramente. Perda da história -
Quando os amigos de Dom Quixote descobrem a causa de sua “insanidade”,
decidem por acabar de vez com ela, queimando todas as suas novelas de
cavalaria. Por outro lado, ao agir desta forma, a sociedade comprova
seu poder, eliminando algo que possa causar mais problemas futuros,
que possa incomodá-la. Morte do personagem - Dom Quixote, inconsciente
de seus atos, não percebe o desgaste de seu corpo e, infelizmente,
como ele próprio afirma, só retorna à realidade
quando já está nos momentos finais de sua vida. Morre
arrependido, mas em paz por tê-la feito a tempo.

Bibliografia
Dom Quixote de La Mancha por Miguel de Cervantes
FONTE : http://pt.shvoong.com/f/books/185947-dom-quixote-la-mancha/

*IMAGEM : Don Quixote and Sancho Panza
c. 1850
Black crayon and wash
16 x 22 cm
The Metropolitan Museum of Art. New York

Daumier, Honoré Victorin
(1808-1879)

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