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quarta-feira, 18 de março de 2009

Poeta Sempre

Não sei ao certo
que rumo irei tomar
se continuarei versejando o amor
as dores
os pássaros
as mazelas
os medos
ou as redenções
a única certeza que tenho
é que meus dedos
já estão calejados
dos versos
que eu ainda nem escrevi

Marcelo Roque

Um comentário:

  1. Poeta percebe-se que você é pelo ritmo interno desta poesia...Nem Heidegger iria se queixar da forma como as palavras adquirem brilho próprio no contato uma com as outras neste poema.Lindo seus dedos calejados dos versos que não escreveu. Esperando por eles...Beijinhos poeta...Sucesso...

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