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sábado, 24 de janeiro de 2009

"RICARDO SANT'ANNA REIS" - O SONETO AO POENTE

O poema, claudicante, eu confesso
A não alcançar a vida em seu mister
É incapaz decalque, e se faz verso
Não imagina o que não poderia ser

É só um fraco arborescer
Se em meio a vital verde relva
Fagulha diante tão vistosa alva
É astro-rei que se priva de nascer

Iluminura frente brilho de cinema
Por fraco o nasciturro se condena
Ao limbo eterno, quase fenecer

Não fosse o bardo invadir a cena
Qual heroe da Batalha de Alcacer
E dedicar o poente ao poema


Ricardo Sant'anna Reis

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