Nesta Semana
Segunda-feira – Dia 26 de janeiro
O Barco do Mestre, de Gavin Andrews. O filme faz uma viagem pelo universo ribeirinho dos “fazedores de barcos”, na foz do Rio Amazonas. Da comunidade do Elesbão, no Amapá, às cidades de Breves, Vigia e Abaetetuba, no Pará – principais pólos desse fazer artesanal –, são apresentados carpinteiros e mestres, como Silas e Grilo, hábeis artesãos e personagens de uma história que temem estar chegando ao fim.
Terça-feira – Dia 27 de janeiro
A Invenção do Sertão, de Joe Pimentel e Armando Praça. O filme vasculha o imaginário de dois artesãos populares, residentes na região do Cariri cearense que, por meio de suas criações em flandres e de suas vidas, expressam a relação do homem com a cultura do lugar, o cotidiano, a religiosidade, o trabalho e o lazer, bem como com seus pensamentos.
Quarta-feira – Dia 28 de janeiro
Mano Brau do Cantagalo, de Mario Vieira da Silva Argumento. O filme mostra a arte popular como força transformadora de vida, por meio do registro do cotidiano e do processo de criação de Cristiano da Silva, 32 anos, pintor do Morro do Cantagalo, no Rio de Janeiro, para quem a arte salvou a vida. Cristiano descobriu seu talento, aos 17 anos, por intermédio de um professor. Desde então, pinta diariamente e expõe seus trabalhos na Praça General Osório, em Ipanema, no Rio.
Quinta-feira – Dia 29 de janeiro
Calangos e Calangueiros, de Flávio Cândido. Ao caminhar pelo Vale do Rio Paraíba do Sul com o mestre Alcides Isaú em busca do paradeiro do calango e dos calangueiros, o filme retrata uma das mais ricas e negligenciadas tradições artísticas – o calango, verso e canto de desafio do Sudeste brasileiro. O documentário revela essa tradição poética e musical da roça brasileira, contando com a participação de mais de 60 calangueiros de Minas Gerais, Rio e Janeiro e São Paulo.
Sexta-feira – Dia 30 de janeiro
O Joaquim, de Marcia Paraíso. O filme se passa na Vila do Veiga, zona rural do Distrito de Dom Maurício, Quixadá, no sertão do Ceará, encravado entre morros. Lá vivem Joaquim Roseno, 68 anos, seus filhos e netos. Subsistindo basicamente da lavoura, ele faz o que faziam seus pais, avós e bisavós – trabalha na roça, cria galinhas, toma catuaba, canta um farto repertório de músicas e é mestre puxador de um grupo de Dança de São Gonçalo, encomendada por fiéis como pagamento de promessas feitas ao santo.
O Programa
A partir de 1º de dezembro, a TV Brasil exibe os 15 documentários premiados pela 1ª Edição do Etnodoc - Edital de apoio a documentários etnográficos sobre patrimônio cultural imaterial. Trata-se de um Edital inédito, com o patrocínio da Petrobras, que selecionou, em novembro de 2007, 15 documentários em um grupo de 466 projetos inscritos. Todos eles têm 26 minutos de duração e abordam os mais variados temas da cultura popular e do patrimônio imaterial brasileiro.
Classificação Livre
FONTE : http://www.tvbrasil.org.br/etnodoc/
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