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quarta-feira, 26 de novembro de 2008

JOÃO DO VALE (HISTÓRIA DESSE MAGNÍFICO HOMEM QUE A HISTORIA DEIXOU NO OSTRACISMO)

João Batista do Vale mais conhecido como João do Vale (Pedreiras, 11 de outubro de 1934São Luís, 6 de dezembro de 1996) foi um músico, cantor e compositor maranhense.
De origem humilde, João sempre gostou muito de música, aos 13 anos se mudou para Sao Luís. Em 1964 estreou como cantor. Suas principais composições são: Carcará em parceria com José Cândido e imortalizado na interpretação de Maria Bethânia, Peba na pimenta com Adelino Rivera e Pisa na fulô com Silveira Júnior.
Índice[esconder]
1 Biografia
2 Cinema
3 Referências
4 Ligações externas
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[editar] Biografia
João Batista do Vale desde pequeno gostava muito de música, mas logo teve de trabalhar, para ajudar a família. Aos 13 anos foi para São Luís MA, onde participou de um grupo de bumba-meu-boi, o Linda Noite, como "amo" (pessoa que faz os versos). Dois anos depois, começou sua viagem para o Sul, sempre em boléias de caminhões: em Fortaleza CE, foi ajudante de caminhão; em Teófilo Otoni MG, trabalhou no garimpo; e no Rio de Janeiro RJ, onde chegou em dezembro de 1950, empregou- se como ajudante de pedreiro numa obra no bairro de Ipanema.
Passou a freqüentar programas de rádio, para conhecer os artistas e apresentar suas composições, em maioria baiões. Depois de dois meses de tentativas, teve uma música de sua autoria gravada por Zé Gonzaga, Cesário Pinto, que fez sucesso no Nordeste. Em 1953, Marlene lançou em disco Estrela miúda, que também teve êxito; outros cantores, como Luís Vieira e Dolores Duran, gravaram então músicas de sua autoria. Em 1964 estreou como cantor no restaurante Zicartola, onde nasceu a idéia do show Opinião, dirigido por Oduvaldo Viana Filho, Paulo Pontes e Armando Costa, que foi apresentado no teatro do mesmo nome, no Rio de Janeiro.
Dele participou, ao lado de Zé Kéti e Nara Leão, tornando-se conhecido principalmente pelo sucesso de sua música Carcará (com José Cândido), a mais marcante do espetáculo, que lançou Maria Bethânia como cantora. Como compositor, em 1969 fez a trilha sonora de Meu nome é Lampião (Mozael Silveira). Depois de se afastar do meio musical por quase dez anos, lançou em 1973 Se eu tivesse o meu mundo (com Paulinho Guimarães) e em 1975 participou da remontagem do Show Opinião, no Rio de Janeiro.
Tem dezenas de músicas gravadas e algumas delas deram popularidade a muitos cantores: Peba na pimenta (com João Batista e Adelino Rivera), gravada por Ari Toledo, e Pisa na fulo (com Ernesto Pires e Silveira Júnior), baião de 1957, gravado por ele mesmo. Em 1982 gravou seu segundo disco, ao lado de Chico Buarque, que, no ano anterior, havia produzido o LP João do Vale convida, com participações de Nara Leão, Tom Jobim, Gonzaguinha e Zé Ramalho, entre outros. Em 1994, Chico Buarque voltou a reverenciar o amigo, reunindo artistas para gravar o disco João Batista do Vale, prêmio Sharp de melhor disco regional.
Foi sepultado em sua cidade natal, Pedreiras.

[editar] Cinema
Em 1954, participou com figurante do filme Mão Sangrenta, dirigido por Carlos Hugo Christansen, João do Vale conheceu Roberto Farias – na época assistente de direção, - que, ao se transformar em diretor, convidou o compositor para musicar alguns de seus filmes, como No Mundo da Luz, de 1958. Além disso, em 1969 ele comporia a trilha sonora de Meu Nome é Lampião, de Mozael Silveira.
Gravou discos em parceria com grandes nomes da música brasileira, como por exemplo em 1982 fez parcerias com Chico Buarque e Zé Kéti.

[editar] Referências
MPBNet
Fundação João do Vale

[editar] Ligações externas
Fundação João do Vale
João do Vale no "CliqueMusic"
João do Vale no MPBNet

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