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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Por uma Arte Revolucionária Independente (clique aqui para ler na íntegra)

Um libelo pela mais plena e absoluta liberdade de expressão, sem qualquer tipo de amarras.

Leon Trotski e André Breton, tiveram em 1938, na Cidade do México, um encontro histórico de que resultou, após muitos debates entre eles e outros agentes culturais, este documento, cuja versão final foi elaborada por Breton e Diego Rivera, com a aquiescência de Trotski. Naquele momento nascia a F.I.A.R.I. – Federação Internacional da Arte Revolucionária e Independente – de vida efêmera mas importância histórica crucial.

Dentre os propósitos estabelecidos, ressaltamos:



_ Uma aliança em prol da civilização, da vida, do ser humano em sua plenitude de manifestações.

_ Nenhuma barreira, nenhum tipo de controle, nenhum limite aos sonhos, à cultura ou à arte, que todos nascem no mesmo lugar.

_ Um libelo pela mais plena e absoluta liberdade de expressão, sem qualquer tipo de amarras.

_ O mais vigoroso repúdio a toda e qualquer forma de autoritarismo ou dirigismo.

_ Os meios materiais devem ser postos sem limite ou controle de qualquer espécie a serviço do ser humano e da arte.

_ A arte jamais deve ser reduzida a serviçal do capital.

_ O capitalismo é liberticida por definição.

_ O socialismo não pode ser autoritário.

_ Se destruir uma obra de arte é considerado por todas as pessoas sensíveis um gesto hediondo, como classificar o gesto de impedi-la de sequer existir?

_ Repúdio à barbárie das guerras e do autoritarismo.


Ao texto final, assinado por Leon Trotski e André Breton na cidade do México dia 25 de julho de 1938.
FONTE: http://www.culturabrasil.pro.br/poruma.htm

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