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terça-feira, 30 de setembro de 2008

"ELAINE BUENO" - CHEIO DE NADA

Bloqueio,

fechamento,

dureza de coração.

Sem estímulo,

perspectiva,

visão.

O túnel não se fechou,

continua o mesmo

Porque então

o vazio,

o silêncio,

a solidão?

O túnel é o mesmo,

mas crostas inesperadas

se fixaram nas paredes

de seu interior.

Crostas nefastas

de ressentimentos,

obscurecendo

percurso a ser explorado,

Estreitando

espaço a ser percorrido.

Crostas malignas

que obstruem

veias

onde passam

vidas

Cheias de sentimentos...

Ficando espaço

cheio de nada.

06-04-2008

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