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Helena Singer: Competências e Capacidades Sociais


https://www.youtube.com/watch?v=dHkZ3isM_zg


Publicado em 26 de set de 2018
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Neste vídeo, a socióloga Helena Singer reflete conosco sobre as competências e capacidades sociais para a construção de uma realidade mais justa e democrática, com projetos pedagógicos coletivos.
Estamos felizes por lançar este vídeo no Dia Nacional do Surdo, por outro lado há muito para ser conquistado...

Apresentação: Francisley da Silva Dias
Interpretação em Libras: Sérgio Martins Nogueira
Audiovisual: Matheus Geraldes

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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

E se eu te contar que você é feminista? POR RUTH MANUS



*veio pelo whatsapp

E se eu te contar que você é feminista?

POR RUTH MANUS


Disse “Ok. Vou fazer duas leituras rápidas para vocês”. Continuei.

“Dicionário Houaiss da língua portuguesa: FEMINISMO: teoria que sustenta a igualdade política, social e econômica de ambos os sexos.

Dicionário Jurídico da Professora Maria Helena Diniz: FEMINISMO: movimento que busca equiparar a mulher ao homem no que atina aos direitos, emancipando-a jurídica, econômica e sexualmente.”

Esperei um pouquinho e mudei a pergunta “Quem aqui pode me dizer que NÃO se considera feminista?”. Ninguém levantou a mão.

Pois é. Tenho a sensação de que 99% do mundo não entendeu até agora o que é feminismo. Porque se as pessoas entendessem, quase todo mundo teria orgulho de se dizer feminista. E o melhor: dizer “eu não sou feminista” seria considerado algo mais feio do que dizer “eu não gosto de filhote de golden”.

Não vou perder tempo aqui dizendo que feministas não são mulheres que não se depilam, não usam soutien e não transam. Primeiro porque ser feminista não tem a ver com ser mulher, tem a ver com ser humano. Segundo porque nunca entendi que raio que os pelos têm a ver com posicionamentos ideológicos. Terceiro porque soutien serve para sustentar peitos, não para sustentar ideias. E quarto porque eu já vi gente deixar de transar por causa da igreja, por causa de promessa, por falta de opção, por infecção ginecológica, problemas de ereção… Mas por feminismo nunca vi. Alguém já viu?

Enfim. Acho que ser feminista não é bom ou ruim. Ser feminista é necessário.  Uma vez ouvi uma amiga dizer “a mulher que diz que nunca foi discriminada é apenas uma mulher muito distraída”. É simples assim. Não precisamos ir até o Oriente Médio. Não precisamos ir até tribos africanas. Não precisamos ir ao sertão do nordeste. Não precisamos ir até a periferia de São Paulo. Não precisamos sair dos nossos bairros.  O machismo que limita, que agride, que marginaliza, que ofende, que diminui, mora ao lado, dorme por perto.

E agora, quem poderá nos defender? O feminismo. O mesmo feminismo que nos tornou civilmente capazes e independentes perante a lei. O mesmo feminismo que nos possibilitou votarmos e sermos votadas. O mesmo feminismo que segue lutando diariamente por uma sociedade mais justa para mulheres, homens, mães, pais, filhas, filhos, trabalhadoras e trabalhadores.

No século XIX, as brilhantes irmãs Brontë escreviam através de pseudônimos masculinos por saberem que suas obras não seriam aceitas na sociedade se soubessem que as autoras eram mulheres. Se não fosse o feminismo eu provavelmente também não estaria escrevendo aqui neste momento. Pelo menos não como Ruth.

Nós precisamos falar sobre feminismo. Com nossos amigos, nossos pais, nossos filhos, grandes ou pequenos. É hora de falar sobre igualdade entre meninos e meninas. É hora de falar que meninas podem jogar bola e ter carrinhos e que meninos podem cuidar de bonecas. Quem não quer ter um filho feminista? Quem não quer que eles vivam num mundo de igualdade, no qual nem meninos nem meninas sejam massacrados pela truculência do machismo?

Nesse domingo, o tema da redação do Enem foi a violência contra a mulher. Milhões de jovens tiveram que parar para pensar sobre isso. Que avanço lindo. Pensar é sempre o primeiro passo. Perceber que a questão existe, que o tema não é antiquado e que, infelizmente, as questões de gênero estão muito longe de serem superadas. A violência persiste, a discriminação no ambiente de trabalho persiste, a desigualdade salarial persiste, a discriminação com as tarefas domésticas persiste, as pequenas (e não menos graves) agressões machistas do dia a dia persistem. Então a luta tem que persistir.

O feminismo não é de esquerda nem de direita. Não é só para mulheres nem é só para homens. Não é ameaça. Não é um estranho. Mas perceba que quando você trata os feministas na terceira pessoa do plural, excluindo-se deste rol, você está afirmando não fazer parte do grupo que prega a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. Pense bem de que lado você quer estar.

Se você percebeu que é feminista, fique tranquilo. Nós não contaremos para ninguém. Mas, sabe? Se eu fosse você, eu sairia contando para todo mundo. Porque ser feminista é lindo, é importante, é sinal da inteligência e da decência de qualquer ser humano. Como diz o lindo livrinho da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie (leiam, ele é pequenino e indispensável): Sejamos todos feministas. E o mundo será melhor a cada dia. Pode apostar.”

Ruth Manus


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Falar muito pode ser bom!


https://www.youtube.com/watch?v=n_X2VhEckuI&feature=youtu.be&d=76096856&utm_source=leadlovers&utm_medium=email&utm_campaign=Falar+Muito+Pode+Ser+Muito+Bom&utm_content=Falar+Muito+Pode+Ser+Muito+Bom


Enviado em 14 de set de 2018
INSCRITO 6,7 MIL


No vídeo da semana passada (https://youtu.be/6me6nsFxYyA) falei sobre como ganhar poder de síntese lendo os bons escritores. Mas será que a comunicação pouco concisa não tem lugar?

É claro que nem tudo é economia de linguagem! Muitas vezes a extensão é a própria forma de comunicação. Podemos ver isso muito bem nas telas, em filmes como “O Passageiro”, do cineasta italiano Antonioni, e “Festim Diabólico”, do mestre do suspense Alfred Hitchcock. Na literatura, James Joyce é um bom exemplo.

A questão é estudar: Como e quando vale a pena alongar a linguagem em busca de efeito? Para isso vamos nos encontrar no 3º Workshop 100% online e gratuito de Teatro Essencial.

Já fez sua inscrição? Corre lá que ainda dá tempo:
http://teatroessencial.com.br/workshop-inscricao

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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Carta de José Pacheco a Nise da Silveira - 2013



*Mensagem recebida pelo Whatsapp
Em tempos de angústias, incertezas e ebulição de sentimentos que transitam entre o amor e o ódio, vem os eflúvios da transformação. O texto abaixo me foi enviado pelo amigo e grande artista Marcio Cunha.

Carta de José Pacheco, nosso maior educador vivo, a Nise da Silveira, escrita em 2013 e publicada no livro "Aprender em Comunidade", do Professor José Pacheco. Uma profecia poderosa. (Rio de Janeiro, Setembro de 2013).

"Querida Nise,
dizia o Sartre que há dois tipos de pessoas que dizem a verdade: as crianças e os loucos. E que os loucos são internados em hospícios, enquanto as crianças são educadas. Ambos estão guetizados: os loucos em hospícios, as crianças nas escolas. A mesma sorte dos velhos relegados em lares da terceira idade. A salutar criatividade da infância é cerceada pela louca velha escola. Mas a busca da verdade e da beleza são domínios em que nos é consentido ficar crianças toda a vida, como nos dizia o sábio Einstein. E as pinturas dos considerados loucos, nos quais reconheceste genialidade, deram origem a um belo museu, são prova de que nem tudo está perdido. Há alguns dias atrás, estive no teu Engenho de Dentro, na boa companhia do Vítor e do Ney Matogrosso. O Hotel da Loucura vai provando ser possível, em imprevistos e improváveis lugares, retomar o rumo perdido da humanização, concretizar a utopia.
No discurso sobre educação, a palavra utopia é, geralmente, sinônima de impossibilidade. Porém, utópico será algo que indica uma direção, que requer intencionalidade e ação. Como diria Quintana, “se as coisas são inatingíveis... ora! / Não é motivo para não querê-las”. Concretizar utopias – recriar vínculos, rever e re-olhar, reelaborar as práticas – reconfigura a metáfora do Mito de Sísifo, o “inédito viável” freiriano. A nova educação, que emerge do sonho de todos nós, deverá formar o cidadão democrático e participativo, sensível e solidário, fraterno e amoroso, o ser humano dotado de educação integral.
Todas as teorias estão escritas. Todas as experimentações, reformas e modas já foram ensaiadas. Por isso, importa renovar a denúncia da guetização da juventude, a par com o anúncio da possibilidade de uma aprendizagem participativa e transformadora. Nunca será demasiada a afirmação da possibilidade de uma escola na qual os aprendizes aprendam a lidar com um conhecimento mutante, na busca da integração das diversas dimensões do humano “para garantir condições de se atribuir novos sentidos à existência e atender a necessidade do engajamento do sujeito na construção do futuro”.
O que se aprende dentro de um edifício escolar, que não possa ser aprendido fora dos seus muros? O espaço de aprender é todo o espaço, tanto o universo físico como o virtual, é a vizinhança fraterna.
Pois é, querida Nise, por todo o Brasil surgem o que poderei chamar protótipos de comunidades de aprendizagem, a partir da escola, embora elas possam ter outras origens. Refiro-me a práticas de eco-sustentabilidade, de estímulo ao espírito inventivo e criação de soluções novas, baseadas no princípio ético que nos diz que tudo o que for inovado o deva ser para benefício coletivo.
O modelo escolar não é o único modelo de educação e a educação deverá ser pensada mais a partir das comunidades que serve, do que a partir da instituição, de modo a que os processos de aprendizagem tenham um papel transformador nas sociedades. A escola é o equipamento social mais abundante, uma das maiores conquistas do povo, numa área de escassos quilômetros quadrados, encontraremos meia dúzia de escolas e apenas um hospital. Mas as comunidades de aprendizagem não dependem da existência de um prédio escolar (a “pedagogia predial”, como o Lauro ironizava) e sim da utilização de prédios e espaços da comunidade, nos quais, os estudantes possam, junto à comunidade, aprender e exercer cidadania, desfrutando de seus direitos ou realizando seus deveres, para o bem de toda a comunidade. Que a escola não seja somente interface com a realidade, mas espaço onde ocorrem atos contributivos do desfazer do abismo entre a realidade escolar e outras realidades.
Tampouco a aprendizagem depende apenas do professor, pois é necessária uma tribo inteira para educar uma criança. Ainda há quem pense que basta decorar matéria e vomitá-la numa prova, sem perceber que a maior parte dos conteúdos supostamente aprendidos (segundo pesquisas recentes) se esvai da memória, alguns meses após a prova. Aliás, uma prova quase nada prova. E na sigla IDEB (por seres pessoa sábia, não irias entender, se eu tentasse explicar o que seja...), que tanto preocupa professores, escolas e secretarias, e faz submeter os pobres alunos a simulados e intensos treinamentos, as letras ID não significam (como pretendem alguns) “índice de desenvolvimento”, mas “índice de decoreba”. Creio que esses loucos não diagnosticados não terão lido Paulo Freire na universidade. No seu curso de formação, talvez nenhum dos seus professores lhes tenham dito que ninguém educa ninguém, como tão pouco ninguém educa a si mesmo, e que os homens se educam em comunhão, mediados pelo mundo.
Urge rever os conceitos de espaço e tempo de aprendizagem, para que os “paidagogos” não mais conduzam as crianças da comunidade para a escola, mas as libertem da reclusão num gueto escolar e as devolvam à comunidade, na qual a escola constitui um nodo de uma rede de aprendizagem colaborativa. As escolas poderão constituir-se em espaços de cultura, lugares onde os saberes eruditos se casam com os saberes populares, onde a transformação acontece na partilha de conhecimento produzido. Crianças, jovens e adultos poderão utilizar essas escolas, sempre que desejarem, ou precisarem. Sem necessidade de entrar na escola no horário-padrão de aula, ou ter “falta” por chegar atrasado. Sem necessidade de perua e ônibus (como já nos avisava o Anísio, há décadas atrás), sem departamentos de “transporte escolar”, onde se esgotam recursos (em funcionários administrativos, motoristas, seguranças, manutenção, combustível, quando não se constitui em ninhos de corruptos e máfias...), se força a criança a acordar de madrugada e penar longas viagens, para ouvir algumas horas de aula, onde quase nada aprende e através das quais, começa a colaborar com a desertificação das comunidades, que deveria ajudar a desenvolver.
Isso expliquei, em pormenor, a muitos políticos e a gente que se diz professor. Disse-lhes que um novo modelo de educação não pode alicerçar-se no velho e que àquilo que é novo não devem ser aplicados raciocínios dedutivos. Nada adiantou, querida Nise. A loucura benévola daqueles que estão no Engenho de Dentro em nada se compara à loucura daqueles que, fora do hospício, insistem em manter um sistema falido, gerador de ignorância e infelicidade. Estes são os loucos de que nos falava Einstein. Vão delapidando o erário público em projetos, pactos, programas, capacitações, consultorias, assessorias e outras inutilidades. A última pesquisa dada a conhecer aponta como dado que o desperdício anual é de cerca de 56 bilhões de reais. É, ou não é uma loucura?
Quero crer, amiga Nise, que, depois de tempos sombrios, há de despontar a claridade que ponha fim à loucura. Que terá chegado o tempo de, à semelhança do Jung, o Brasil te encontrar."


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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

MANIFESTO - DEMOCRACIA SIM


https://www.democraciasim.com.br/
  • Democracia Sim

    - MANIFESTO -


    Pela Democracia, pelo Brasil

    Somos diferentes. Temos trajetórias pessoais e públicas variadas. Votamos em pessoas e partidos diversos. Defendemos causas, ideias e projetos distintos para nosso país, muitas vezes antagônicos.

    Mas temos em comum o compromisso com a democracia. Com a liberdade, a convivência plural e o respeito mútuo. E acreditamos no Brasil. Um Brasil formado por todos os seus cidadãos, ético, pacífico, dinâmico, livre de intolerância, preconceito e discriminação.

    Como todos os brasileiros e brasileiras sabemos da profundidade dos desafios que nos convocam nesse momento. Mais além deles, do imperativo de superar o colapso do nosso sistema político, que está na raiz das crises múltiplas que vivemos nos últimos anos e que nos trazem ao presente de frustração e descrença.

    Mas sabemos também dos perigos de pretender responder a isso com concessões ao autoritarismo, à erosão das instituições democráticas ou à desconstrução da nossa herança humanista primordial.

    Podemos divergir intensamente sobre os rumos das políticas econômicas, sociais ou ambientais, a qualidade deste ou daquele ator político, o acerto do nosso sistema legal nos mais variados temas e dos processos e decisões judiciais para sua aplicação. Nisso, estamos no terreno da democracia, da disputa legítima de ideias e projetos no debate público.

    Quando, no entanto, nos deparamos com projetos que negam a existência de um passado autoritário no Brasil, flertam explicitamente com conceitos como a produção de nova Constituição sem delegação popular, a manipulação do número de juízes nas cortes superiores ou recurso a autogolpes presidenciais, acumulam declarações francamente xenofóbicas e discriminatórias contra setores diversos da sociedade, refutam textualmente o princípio da proteção de minorias contra o arbítrio e lamentam o fato das forças do Estado terem historicamente matado menos dissidentes do que deveriam, temos a consciência inequívoca de estarmos lidando com algo maior, e anterior a todo dissenso democrático.

    Conhecemos amplamente os resultados de processos históricos assim. Tivemos em Jânio e Collor outros pretensos heróis da pátria, aventureiros eleitos como supostos redentores da ética e da limpeza política, para nos levar ao desastre. Conhecemos 20 anos de sombras sob a ditadura, iniciados com o respaldo de não poucos atores na sociedade. Testemunhamos os ecos de experiências autoritárias pelo mundo, deflagradas pela expectativa de responder a crises ou superar impasses políticos, afundando seus países no isolamento, na violência e na ruína econômica. Nunca é demais lembrar, líderes fascistas, nazistas e diversos outros regimes autocráticos na história e no presente foram originalmente eleitos, com a promessa de resgatar a autoestima e a credibilidade de suas nações, antes de subordiná-las aos mais variados desmandos autoritários.

    Em momento de crise, é preciso ter a clareza máxima da responsabilidade histórica das escolhas que fazemos.

    Esta clareza nos move a esta manifestação conjunta, nesse momento do país. Para além de todas as diferenças, estivemos juntos na construção democrática no Brasil. E é preciso saber defendê-la assim agora.

    É preciso dizer, mais que uma escolha política, a candidatura de Jair Bolsonaro representa uma ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial. É preciso recusar sua normalização, e somar forças na defesa da liberdade, da tolerância e do destino coletivo entre nós.

    Prezamos a democracia. A democracia que provê abertura, inclusão e prosperidade aos povos que a cultivam com solidez no mundo. Que nos trouxe nos últimos 30 anos a estabilidade econômica, o início da superação de desigualdades históricas e a expansão sem precedentes da cidadania entre nós. Não são, certamente, poucos os desafios para avançar por dentro dela, mas sabemos ser sempre o único e mais promissor caminho, sem ovos de serpente ou ilusões armadas.

    Por isso, estamos preparados para estar juntos na sua defesa em qualquer situação, e nos reunimos aqui no chamado para que novas vozes possam convergir nisso. E para que possamos, na soma da nossa pluralidade e diversidade, refazer as bases da política e cidadania compartilhadas e retomar o curso da sociedade vibrante, plena e exitosa que precisamos e podemos ser.(...)
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Le Sacre du printemps / The Rite of Spring - Ballets Russes (A Sagração da Primavera - Igor Stravinsky)


https://www.youtube.com/watch?v=YOZmlYgYzG4
Publicado em 3 de jan de 2017
INSCREVER-SE 214

Esibizione a Parigi in onore del centenario della prima de "La sagra della primavera" rappresentata per la prima volta a Parigi il 29 maggio 1913 al Théâtre des Champs-Élysées dai Balletts Russes di Sergei Diaghilev, su musica di Igor Stravinsky, con scenografie di Nicholas Roerich e per la coreografia di Vaslav Nijinsky.



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Heitor Villa-Lobos "Suite Popular Brasileña" (Completa) Pablo De Giusto


https://www.youtube.com/watch?v=Z2_LDC-WQQ0
Publicado em 25 de jul de 2013
INSCRITO 972

Pablo De Giusto interpreta la Suite Popular Brasileña de Heitor Villa-Lobos. Extraído del disco "Música de cámara latinoamericana" (DRA22- 1996) 1) Mazurka-Choro 00:00 2) Schottish-Choro 03:30 3) Valsa-Choro 07:20 4) Gavotta-Choro 12:08 5) Chorinho 17:50



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Ravel - Le Tombeau de Couperin, orchestration complète


https://www.youtube.com/watch?v=Wkt8T38aaMw&t=216s
Publicado em 2 de mai de 2012
INSCRITO 2,4 MIL

Composée entre 1914 et 1917, donnée en première audition en avril 1919 par Marguerite Long, la suite pour piano Le Tombeau de Couperin comporte six morceaux, Prélude, Fugue, Forlane, Rigaudon, Menuet et Toccata, dédiés à la mémoire d'amis tombés au cours de la Première Guerre mondiale. Ravel orchestra par la suite quatre de ces pièces, entendues pour la première fois sous cette forme en février 1920 et se jouant dans l'ordre suivant : Prélude, Forlane, Menuet et Rigaudon. Près de 80 ans plus tard, le pianiste et chef d'orchestre hongrois Zoltán Kocsis entreprit d'orchestrer les deux pièces restantes, la Fugue et la Toccata. C'est cette version orchestrale complète qu'on peut entendre ici, interprétée par l'Orchestre Philharmonique National Hongrois dirigé par Zoltán Kocsis (l'image sur la vidéo est une vue partielle d'un dessin de Ravel ornant la partition originale). Se succèdent ainsi : [00:00] Prélude ("à la mémoire du lieutenant Jacques Charlot"); [03:08] Fugue ("à la mémoire du sous-lieutenant Jean Cruppi"); [06:20] Forlane ("à la mémoire du lieutenant Gabriel Deluc"); [12:23] Rigaudon ("à la mémoire de Pierre et Pascal Gaudin"); [15:24] Menuet ("à la mémoire de Jean Dreyfus"); [20:32] Toccata ("à la mémoire du capitaine Joseph de Marliave").



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Alice Coltrane - Turiya And Ramakrishna


https://www.youtube.com/watch?v=QUMuDWDVd20
Publicado em 20 de fev de 2011
INSCREVER-SE 5,6 MIL

A few years ago I heard this wonderfull music in husband's car. When I got home I went to look more and more about this music on the internet and found out there was almost nothing and no video on youtube. I then decided to make this video and share. It was the first video I made with the pictures I could find, is poor, but the important thing is the great music of Alice C. Alice Coltrane -- Turiya and Ramakrishna appears on the album Ptah, the El Daoud. Alice Coltrane was an American jazz pianist, organist, harpist, ... Alice Coltrane — harp, piano Joe Henderson — alto flute, tenor saxophone Pharoah Sanders — alto flute, tenor saxophone, bells Ron Carter — bass Ben Riley — drums



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