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sábado, 31 de outubro de 2015

Mulheres vão às ruas: “Pílula fica, Cunha sai”

 Marcha das mulheres no Rio, na quarta. / Silvia Izquierdo (AP)

Mulheres vão às ruas: “Pílula fica, Cunha sai”

Atos sã contra a lei que dificulta o atendimento de mulheres vítimas de violência sexual





Uma mulher é violentada, como ocorre 50.000 vezes por ano no Brasil. Com medo, ela não registra boletim de ocorrência. Vai ao hospital pois sente dores e teme ter engravidado do estuprador. Ou ter pego alguma doença sexualmente transmissível como a AIDS. Chegando ao local, não pode ser atendida. Como não registrou boletim de ocorrência na delegacia, tampouco realizou um exame de corpo de delito, não tem como provar à equipe médica que, de fato, foi estuprada.
Se antes de ir ao hospital ela tivesse parado na delegacia, uma medida que segundo as pesquisas a maioria prefere não fazer por vergonha ou por temor de constrangimentos ou pelo impacto imediato do trauma, ainda assim continuaria temendo uma gravidez de um criminoso, já que até seria atendida no hospital, mas poderia, ainda assim, não receber medicamentos como a pílula do dia seguinte no SUS (Sistema Único de Saúde, a pílula vendida na farmácia não é afetada). Dependeria do médico julgar que se trata ou não de um "medicamento abortivo".
Toda essa nova via crucis para as vítimas é o que prevê o Projeto de Lei 5069, de autoria de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e patrocinado pela bancada religiosa, aprovada na semana passada por uma comissão de deputados (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania). O objetivo é justamente complicar o acesso legal ao aborto, quando o estupro é uma das poucas condições que permitem que uma mulher receba orientações médicas, para, se quiser, realizar a interrupção da gravidez de forma legal no Brasil. Se passar todas as etapas legais, nem após ter sido violentada, a mulher brasileira terá caminho livre para exercer esse direito.

Protestos pelo Brasil

Depois de ser aprovada na CCJ, as reações começaram a surgir nas redes. E das redes para as ruas, foi questão de pouco tempo. Desde o início desta semana, quando a primeira manifestação contra essa lei ocorreu no Rio de Janeiro, várias cidades estão se organizando para ir às ruas.
No Rio, mulheres, mães, crianças e homens foram ao centro da cidade gritar contra o projeto em uma situação tão fragilizada. Depois do Rio, São Paulo realizará nesta sexta-feira a sua marcha. E no sábado novamente. Ambas serão na avenida Paulista. Como foram convocadas por coletivos e iniciativas diferentes, as lideranças decidiram manter as duas datas, como alternativa. "Quem não puder ir na sexta, pode ir no sábado", diz a convocatória de uma delas. No sábado, outras cidades também farão as suas marchas, que estão sendo convocadas pelo Facebook.
A marcha é contra a PL 5069, mas, como um dos autores é Cunha, cuja agenda inclui diversas pautas conservadoras e é contra o aborto, o presidente da Câmara também está no alvo. Pílula fica, Cunha sai, diz a campanha. Além de Cunha, outros 12 deputados assinam a lei. Entre eles Padre Tom (PT), João Campos (PSDB) e Isaías Silvestre (PSB). A lista completa pode ser acessada aqui. A votação foi 37 a 14.
Depois de aprovada na comissão, o projeto agora será encaminhado para votação no plenário. A previsão é que isso ocorra logo, já que o presidente da Casa é um dos autores. Segundo deputados contrários ao projeto, como Maria do Rosário (PT), essa PL é a "antessala da proibição da pílula do dia seguinte para as mulheres", uma vez que o texto ainda não afeta a pílula vendida na farmácia. Projeto, se aprovado, tem de ir ao Senado e ser sancionado pelo executivo.

MUITAS MANIFESTAÇÕES DE MULHERES PELO BRASIL NESTA SEMANA!

 
 



http://www.ebc.com.br/noticias/politica/2015/10/manifestacao-de-mulheres-no-rio-pede-saida-de-cunha-da-presidencia-da 

 

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NARA LEÃO - SHOW "OPINIÃO" - 1965 - JOÃO DO VALE, ZÉ KÉTI, AUGUSTO BOAL E OUTROS




https://pt.wikipedia.org/wiki/Nara_Le%C3%A3o

Nara Lofego Leão Diegues (Vitória, 19 de janeiro de 1942Rio de Janeiro, 7 de junho de 1989) foi uma cantora brasileira.
História
Filha caçula do casal capixaba Jairo Leão, advogado, e Altina Lofego Leão, professora. Pelo lado materno era descendente de imigrantes italianos da vila de Castelluccio Superiore, na região da Basilicata, que imigraram para o Espírito Santo no século XIX (famílias D'Amico e Lofiego). Nara nasceu em Vitória e mudou-se para a Cidade do Rio de Janeiro quando tinha apenas um ano de idade, com os pais e a irmã, a jornalista Danuza Leão.[1]
Durante a infância, Nara teve aulas de violão com Solon Ayala e Patrício Teixeira, ex-integrante do grupo "Os Oito Batutas" de Pixinguinha. Aos 14 anos, em 1956, resolveu estudar violão na academia de Carlos Lyra e Roberto Menescal, que funcionava em um quarto-e-sala na rua Sá Ferreira, em Copacabana. Aos 18 anos, Nara tornou-se professora da academia.[1](...)


Publicado em 11 de maio de 2012 

O Show Opinião

O Show Opinião foi um espetáculo musical, dirigido por Augusto Boal, produzido pelo Teatro de Arena e por integrantes do Centro Popular de Cultura da UNE - instituição que, a esta altura, havia sido colocada na ilegalidade pelo regime militar recentemente instaurado no Brasil.
O elenco era formado por Nara Leão (depois substituída por Maria Bethania), João do Vale e Zé Kéti. Os atores-cantores intercalavam canções a narrações referentes à problemática social do país. O texto era assinado por Armando Costa, Oduvaldo Vianna Filho e Paulo Pontes.[1]
O show-manifesto estreou em 11 de dezembro de 1964, alguns meses depois do golpe militar, no teatro do Shopping Center Copacabana, sede do Teatro de Arena no Rio de Janeiro.
Opinião tornou-se uma referência na chamada "música de protesto" e é considerado um dos mais importantes da história da música popular brasileira. O registro do show deu origem ao álbum homônimo, lançado em 1965.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Show_Opini%C3%A3o

https://www.youtube.com/watch?v=0JBGm22i-Rk 



https://www.youtube.com/watch?v=MUAcTKEEnYk



https://www.youtube.com/watch?v=q0BWOHsv_jo



https://www.youtube.com/watch?v=uYdC9i2Cvgw



https://www.youtube.com/watch?v=X4R_L3S8cLM



https://www.youtube.com/watch?v=fGLOrHS7t1k



https://www.youtube.com/watch?v=9VEagkd27k4
 











94 ANOS DE ZÉ KÉTI E CRÔNICA DE OTÁVIO MARTINS AMARAL




*Para ler a crônica de Otávio Martins Amaral sobre Zé Kéti, acessar:
http://sarauxyz.blogspot.com.br/2015/06/quanto-mais-eu-rezo-mais-assombracao-me.html

*6 de outubro de 2015 (16 de setembro!), Zé Kéti faria 94 anos!

https://www.youtube.com/watch?v=9-WaE08iWpc




https://www.youtube.com/watch?v=oOm5PhbsDkM




Zé Kéti, nome artístico de José Flores de Jesus, (Rio de Janeiro, 6 de outubro de 1921 — Rio de Janeiro, 14 de novembro de 1999) foi um cantor e compositor do samba brasileiro.[1]

Biografia

Nascido em 16 de setembro de 1921, embora tenha sido registrado, em 6 de outubro, no bairro de Inhaúma, José Flores de Jesus, ficou conhecido como Zé Kéti . Em 1924, foi morar em Bangu na casa do avô, o flautista e pianista João Dionísio Santana, que costumava promover reuniões musicais em sua casa, das quais participavam nomes famosos da música popular brasileira como Pixinguinha, Cândido (Índio) das Neves, entre outros. Filho de Josué Vale da Cruz, um marinheiro que tocava cavaquinho, cresceu ouvindo as cantorias do avô e do pai. Após a morte do avô, em 1928, mudou-se para a Rua Dona Clara. Cantou o samba, as favelas, a malandragem e seus amores.
Ele começou a atuar na década de 1940, na ala dos compositores da escola de samba Portela. Entre 1940 e 1943, compôs sua primeira marcha carnavalesca: "Se o feio doesse". Em 1946, "Tio Sam no Samba" foi o primeiro samba de sua autoria gravado (pelo grupo Vocalistas Tropicais). Em 1951, obteve seu primeiro grande sucesso com o samba "Amor passageiro", parceria com Jorge Abdala gravado por Linda Batista na RCA. No mesmo ano, seu samba "Amar é bom", parceria com Jorge Abdala foi gravado na Todamérica pelos Garotos da Lua.
Em 1955, sua carreira começou a deslanchar quando seu samba "A voz do morro", gravada por Jorge Goulart e com arranjo de Radamés Gnattali, fez enorme sucesso na trilha do filme "Rio 40 graus", de Nelson Pereira dos Santos. Neste filme, trabalhou também como segundo assistente de câmera e ator. Outro sucesso na anos cinquenta, foi "Leviana", que também foi incluído no filme "Rio 40 Graus" (1955), de Nelson Pereira dos Santos, diretor com o qual trabalhou também no filme "Rio Zona Norte" (1957).
Dono de um temperamento tímido, seu pseudônimo veio do apelido de infância "Zé Quieto" ou "Zé Quietinho". No ano de 1962 idealizou o conjunto A Voz do Morro, do qual participou e que ainda contava com Elton Medeiros, Paulinho da Viola, Anescarzinho do Salgueiro, Jair do Cavaquinho, José da Cruz, Oscar Bigode e Nelson Sargento. O grupo lançou três discos.
Em 1964, participou do espetáculo "Opinião", ao lado de João do Vale e Nara Leão, que o levou ao concerto que tornou conhecidas algumas de suas composições, como "Opinião" e "Diz que Fui por Aí" (esta em parceria com Hortêncio Rocha). No ano seguinte, lançou "Acender as velas", considerada uma de suas melhores composições. Esta música inclui-se entre as músicas de protesto da fase posterior a 1964; a letra deste samba possui um impacto forte, criado pelo relato dramático do dia-a-dia da favela. Nara Leão, Elis Regina fizeram um enorme sucesso com a gravação desta música.
Também em 1964, gravou pelo selo Rozemblit um compacto simples que tinha a música "Nega Dina". Nessa mesma época, recebeu o troféu Euterpe como o melhor compositor carioca e, juntamente com Nelson Cavaquinho, o troféu O Guarany, como melhor compositor brasileiro. Com Hildebrando Matos, compôs em 1967 a marcha-rancho "Máscara Negra", outro grande sucesso, gravada por ele mesmo e também por Dalva de Oliveira, foi a música vencedora do carnaval, tirando o 1º lugar no 1º Concurso de Músicas para o Carnaval, criado naquele ano pelo Conselho Superior de MPB do Museu da Imagem e do Som e fazendo grande sucesso nacional.
Nos anos seguintes, viveu um período de esquecimento na música do Brasil. Durante a década de 1980, Zé Kéti morou em São Paulo. Em 1987, no início de julho, teve o primeiro derrame cerebral.
Em 1995, década seguinte, voltou a morar no Rio com uma das filhas. Continuou compondo, cantando e lançou um disco.
Em 1996, lançou o CD "75 Anos de Samba", com participação de Zeca Pagodinho, Monarco, Wilson Moreira e Cristina Buarque. Este CD foi produzido por Henrique Cazes, com quatro músicas inéditas e vários sucessos antigos. Nesse mesmo ano, subiu ao palco com Marisa Monte e a Velha Guarda da Portela e interpretou com enorme sucesso alguns clássicos do samba, como "A voz do morro" e "O mundo é um moinho", de Cartola, entre outros.
Em 1997, recebeu da Portela um troféu em reconhecimento pelo seu trabalho e participou da gravação do disco Casa da Mãe Joana. Em 1998, ganhou o Prêmio Shell pelo conjunto de sua obra: mais de 200 músicas. Nesta noite foi homenageado por muitos músicos da Portela, entre eles, Paulinho da Viola, Élton Medeiros, Monarco e a própria Velha Guarda, em show dirigido por Sérgio Cabral e encenado, em noite única, no Canecão do RJ.
Em janeiro de 1999, recebeu a placa pelos 60 anos de carreira na roda de samba da Cobal do Humaitá. Apresentou-se ao lado da Velha Guarda da Portela e teve várias músicas regravadas.
Zé Kéti morreu de falência múltipla dos órgãos aos 78 anos em 1999. 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_Keti

João do Vale - Muita Gente Desconhece - Documentário











https://www.youtube.com/watch?v=OOvJ9C0m6zc

https://www.youtube.com/watch?v=xJv2Vw_64XI 

https://www.youtube.com/watch?v=y3T2Pk0E4rs 







Enviado em 28 de jun de 2009
Documentário sobre o grande poeta brasileiro João do Vale, que muita gente desconhece por nomes, mas que com certeza esses "muitos" já ouviram suas poesias sendo entoadas por esse Brasil. João do Vale, é mais um típico caso de grande artista brasileiro totalmente desvalorizado, pobre, semi-analfabeto, preto e nordestino, uma combinação infelizmente cruel para quem nasce nessas terras.

Mas que não o abateu, e deu a ele um mérito a mais, pois além do seu incalculável talento, estão as barreiras quebradas por esse poeta de extrema sensibilidade em captar tristezas e alegrias, fazendo ficar bonito até mesmo, a mais cruel das situações, pela qual passava e passa seu povo. Junto a isso, a emoção que passa em seus versos ao serem declamados.

É fácil, realmente muito fácil notar a contemporaneidade de sua obra, mesmo esta, tendo em boa parte, mais de 30 anos. Um cidadão que estava intelectualmente a frente dos seus, e deixou para a posteridade a lição que, inteligência não se consegue na escola, está bem além disso. Apesar de não possuir escolaridade, trabalha de forma única as palavras, e deixa fácil para o ouvinte o esclarecimento de suas idéias.

Você pode conhecer um pouco mais da história desse grande brasileiro e adorado nordestino em:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3...
http://www.cliquemusic.com.br/artista...
http://www.mpbnet.com.br/musicos/joao...

Veja também a biografia lançada em 2000 chamada "Pisa na fulô mas não maltrata o carcará", de Marcio Pachoal.

ISBN - 8585426640
ISBN-13: 9788585426644






JOÃO DO VALE - CARCARÁ - COM TRECHO DA PEÇA "OPINIÃO" - 1982 (Com Chico Buarque de Holanda)





Enviado em 15 de mai de 2009
Chico Buarque e João do Vale cantam "Carcará" e João do Vale declama um trecho de texto da peça "Opinião" (1982).

https://www.youtube.com/watch?v=4L0DInKUnzc

DORIVAL CAYMMI - MARACANGALHA (COM TOM JOBIM)





https://www.youtube.com/watch?v=fr9-2Wjy2RY

Enviado em 18 de nov de 2008

Maracangalha com Tom Jobim e Dorival Caymmi e suas famílias em um ensaio na casa do Tom Jobim no Jardim Botanico - RJ



Dorival Caymmi - Maracangalha

https://www.youtube.com/watch?v=31_rVCFTLts


Publicado em 26 de mai de 2013 

Dorival Caymmi explicando como surgiu a música Maracangalha e em seguida cantando. 
Caymmi, Som, Imagem, Magia - 1985