quarta-feira, 9 de setembro de 2015

TRIGO E CENTEIO AINDA NÃO SÃO TRANSGÊNICOS, MAS OS PÃES, BOLOS E BISCOITOS POSSUEM TRANSGÊNICOS

TRIGO E CENTEIO AINDA NÃO SÃO TRANSGÊNICOS, MAS OS PÃES, BOLOS E BISCOITOS POSSUEM TRANSGÊNICOS

*Corrijo aqui a postagem de ontem sobre a mandioca clique aqui ou  
(veja link abaixo).

Um leitor(a)  blogueiro(a) especializado(a) em transgênicos (não sei o nome da pessoa), deixou comentário nesta postagem (ver imagem abaixo).
O leitor diz que o trigo comercializado pelo mundo não é transgênico ainda.
Pesquisei sobre isto e  encontrei matéria na BBC (clique aqui)

O fato é que outros ingredientes adicionados aos pães, bolos, biscoitos e etc, são transgênicos, como a soja, o milho e etc. E o que tive informação no programa "Sem Censura", é que os níveis de proteina do glúten no trigo, na aveia, na cevada (usada em  cervejas) são alarmantes, porque são altamente prejudiciais ao organismo humano.

Nadia Gal Stabile - 09 09 2015



 http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/02/130207_transgenicos_lista_tp.shtml



http://sarauxyz.blogspot.com.br/2015/09/troque-por-mandioca.html



2 comentários:

  1. Nadia, bom dia.
    Meu nome é Paulo Andrade e fui eu que comentei sobre a inexistência de trigo transgênico no mercado. Os demais produtos que entram no pão podem ou não ter origem em microrganismos transgênicos e estão espalhados por toda a cadeia alimentar, numa variedade de produtos que estão na bancada dos supermercados. Eles provavelmente vão entrar no pão de mandioca, infelizmente para os puristas. Mas eles não diferem em nada dos produtos obtidos originalmente de animais, plantas, bactérias ou fungos: são proteínas purificadas idênticas aquelas produzidas naturalmente; e podem até ser mais puras (o processo de extração e purificação diretamente de animais e plantas pode ser muito laborioso e pouco efetivo, deixando ao final um produto “sujo” com outras proteínas e macromoléculas do organismo do qual se fez a extração).
    Por fim, o glúten, como nos ensina a Wikipedia, é “resulta da mistura de proteínas que se encontram naturalmente no endosperma da semente de cereais da família das gramíneas, subfamília Poideae, principalmente das espécies da tribo Triticeae, como o trigo”. Traduzindo em linguagem simples: o glúten é um derivado natural dos grãos de trigo. O pão, o macarrão e tudo mais que deriva do trigo têm estas proteínas, que são aproveitadas integralmente pelo nosso organismo: não são tóxicas, nem antinutricionais, nem nada que nos prejudique, exceto se formos pacientes portadores de uma enfermidade genética chamada doença celíaca ou que tenhamos intolerância ao glúten de outra origem. Uma pequena fração da população apresenta uma ou outra forma de intolerância e por isso os produtos que têm glúten devem ser rotulados. Já as pessoas que têm alergia ao trigo podem ou não ter alergia ao glúten, sendo mais comum a alergia a outros componentes da farinha de trigo. Todas as demais pessoas aproveitam o glúten como um importante nutriente, que em nada lhes faz mal, pelo contrário. Não está correto demonizar o glúten. Para informações sobre intolerância de várias origens ao glúten, recomendo a leitura de http://gastro.ucla.edu/site.cfm?id=281 .
    Atenciosamente
    Paulo Paes de Andrade/ Departamento de Genética/ UFPE

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  2. Agradeço seu comentário e gostaria de relembrá-lo de algo que você já deve ter conhecimento, lógico, que é o seguinte : nenhuma ciência ou tecnologia pode ser considerada dona da verdade, isenta de ideologias e livre. Conseguir posicionar-se de forma imparcial sobre a maior parte dos temas é um grande desafio e se o tema for científico, piorou! felicidades

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