o caminho e a gente... mudam sentir que o caminhante faz o caminho... sentir que tudo e os nossos passos estão mudando uma música de décadas atrás te dá um ultimato "tá na hora" ou "já passou da hora" naquele instante tudo muda inclusive a gente ...deve ser a vida...
ínfimos detalhes, relances, pedaços mínimos, difíceis de serem recuperados, pegos... fogem como água entre os dedos e ainda assim, deixam fortes rastros. relembrar coisas que ficaram perdidas... e porque se perderam?
Leila Diniz morreu cedo, mas o tempo que viveu foi
suficiente para deixar sua marca e fazer a diferença na história.
Revolucionária, ela marcou época não só como atriz, mas como mulher que enfrentou e subverteu conceitos de uma sociedade extremamente machista. Por Larissa Baltazar, do Brasil Post Em seus brilhantes 27 anos de vida, a atriz ficou conhecida por ser desbocada e por fazer declarações polêmicas em plena época da ditadura militar. Em anos em que tudo era motivo de repressão, Leila foi intransigente e posicionou a mulher de um jeito inédito: como um ser livre, com seus próprios sonhos, vontades e desejos.
Formou-se em magistério e foi ser professora do jardim de infância no subúrbio carioca. Aos dezessete anos, conheceu seu primeiro marido, o cineasta Domingos de Oliveira
e casou-se com ele. O relacionamento durou apenas três anos. Foi nesse
momento que surgiu a oportunidade de trabalhar como atriz. Primeiro
estreou no teatro e logo depois passou a trabalhar na TV Globo, atuando em telenovelas. Mais tarde, casou-se com o cineasta moçambicano Ruy Guerra, com quem teve uma filha, Janaína. Participou, ao todo, de quatorze filmes, doze telenovelas e várias peças teatrais. Leila Diniz quebrou tabus de uma época em que a repressão dominava o Brasil, escandalizou ao exibir a sua gravidez de biquini[1] na praia, e chocou o país inteiro ao proferir a frase: Transo de manhã, de tarde e de noite. Considerada uma mulher à frente de seu tempo, ousada e que detestava convenções.[2] Foi invejada e criticada pela sociedade conservadora das décadas de 1960 e 1970 e pelas feministas pois consideravam que ela estava a serviço dos homens [3] . Leila falava de sua vida pessoal sem nenhum tipo de vergonha ou
constrangimento. Concedeu diversas entrevistas marcantes à imprensa, mas
a que causou um grande furor no país foi a entrevista que deu ao jornal
O Pasquim em 1969. Nessa entrevista, ela, a cada trecho, falava palavrões que eram substituídos por asteriscos, e ainda disse: Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já aconteceu comigo. O exemplar mais vendido do jornal foi justamente esse no qual foi
publicada a entrevista da atriz fluminense. E foi também depois dessa
publicação que foi instaurada a censura prévia à imprensa, mais conhecida como Decreto Leila Diniz. Perseguida pela polícia política, Leila se esconde no sítio do colega de trabalho Flávio Cavalcanti,
tornando-se em seguida jurada do programa do apresentador, no momento
em que é acusada de ter ajudado militantes de esquerda. Alegando razões
morais, a TV Globo do Rio de Janeiro não renova o contrato de atriz. De acordo com Janete Clair, não haveria papel de prostituta nas próximas telenovelas da emissora.[2] Meses depois, Leila reabilita o teatro de revista, e começa uma curta e bem sucedida carreira de vedete. Estrelando a peça tropicalistaTem banana na banda, improvisando a partir dos textos escritos por Millôr Fernandes, Luiz Carlos Maciel, José Wilker e Oduvaldo Viana Filho. Recebe de Virgínia Lane o título de Rainha das Vedetes. No carnaval de 1971, é eleita Rainha da Banda de Ipanema por Albino Pinheiro e seus companheiros. Morreu num acidente aéreo, voo JAL471, da Japan Airlines, no dia 14 de junho de 1972, aos 27 anos, no auge da fama, quando voltava de uma viagem à Austrália. A atriz Marieta Severo e o compositor e cantor Chico Buarque de Holanda, seus amigos, cuidaram da filha de Leila Diniz e Ruy Guerra, durante muito tempo, até o pai ter condições de assumir a filha, Janaína Diniz Guerra. Um cunhado advogado se dirigiu a Nova Délhi, na Índia,
local do desastre, para tratar dos restos mortais da atriz. Acabou
encontrando um diário que continha diversas anotações e uma última
frase, que provavelmente estava se referindo ao acidente: Está acontecendo alguma coisa muito es.... Leila Diniz, A Mulher de Ipanema, defensora do amor livre e do
prazer sexual, é sempre lembrada como símbolo da revolução feminina,
que rompeu conceitos e tabus por meio de suas ideias e atitudes.
"Sem discurso nem requerimento, Leila Diniz soltou as mulheres de vinte anos presas ao tronco de uma especial escravidão."
álbum: BÁRBARO (2010) artista: Trupe Chá de Boldo produção: Alfredo Bello 01. Chega de Tristeza - 00:00 02. A Vida Que Te Beija - 03:31 03. Sai Emo - 07:47 04. Bárbaro - 11:35 05. Fora - 15:47 06. Na Tua - 18:21 07. Pirata - 21:48 08. Tango - 25:46 09. Mar de Rosas - 29:57 10. Quero Você - 33:36 11. Olhar Ímpar - 37:00 12. Eu Não Presto - 40:40 13. À Lina - 44:13
Assistente de Direção - Fernanda Pessoa Produção - Helena Botelho Produção Executiva - Felipe Gini e Helena Botelho Assistente de Produção - Alice Jackson Assistente de Produção F Filmes - Cláuda Simões
Pesquisa e Pré-Produção - Andrei Moyssiadis, Caio Silva Ferraz, Clara Izabela e Zé Inlê Direção de Arte - Carol Ozzi Assistente de Arte - Julia Saldanha Assistente de Arte - Luisa Fecchio Assistente de Arte - Papi Mecozzi Contra-regra - Kaio Monteiro Assistente de contra-regra - Abraão Assistente de contra-regra - Ramon Assistente de contra-regra - André
Figurino - Marina Vieira Assistente de Figurino - Déborah Bossan
Direção de Fotografia - Caio Silva Ferraz e Marcos Bruvic Assistente de Fotografia - Fábio Xavier Assistente de Fototografia - Jef Vieira Operador de Steady Cam - Carlos Bico Carvalho Logger - Andrei Moyssiadis Eletricista - L. Paulo Xein Eletricista - Pepe G. Foto Still - Julieta Bacchin
Motorista -- Diego de Santana Seguranças -- Marcão Carioca e Geison Góis de Oliveira
Montagem - Tom Butcher Efeitos Sonoros - Miguel Caldas Cor e Finalização - Fernando Stutz
Elenco:
Julia Valiengo -- Moça Cama e Banda Amarela Guto Nogueira -- Rapaz Cama e Banda Amarela Marcos Ferraz -- Funcionário Azul e Banda Amarela Carol Schutzer -- Moça Fachada Hotel Ciça Goes -- Moça Piscina, Moça Banheira e Banda Amarela Fernando Ferraz -- Garçom Tomás Bastos -- Rapaz Toalha e Banda Amarela Julieta Bacchin -- Moça Quarto Vermelho e Sereia Gustavo Cabelo -- Rapaz no lençol Quarto Vermelho e Banda Amarela Gustavo Galo - Banda Amarela Remi Chatain-- Rapaz apaixonado Baile e Banda Amarela Avanil Ahmad - Senhora Apaixonada Célia Guimarães Orlandi - Senhora Baile Kinue Uehara -- Senhora Baile Neysa - Senhora Baile Rosali - Senhora Baile Wilney Ferraz - Senhora Amanda Mirage - Moça Dourada Felipe Botelho - Rapaz Dourado e Banda Amarela Pedro Gongom Manesco - Rapaz Dourado e Banda Amarela Rafael Werblowsky - Técnico Dourado e Banda Amarela Ana Noronha - Aquamoça Carolina Brandão - Aquamoça Natália Fernandes - Aquamoça
Agradecimentos:
Acácio Acacio Adelita Ahmad Aline Ahmad Andreza Ahmad Arnaldo Pistori Avanil Ahmad Aziz e Zé Beatriz Rivato e Carolina Semiatzh Cassio Zuccarelli Daniele Hotel República Dona Olívia Fabio Bataglia Fernando Ferraz e Regina Izabela Gil e Humberto Isabel Araújo Lia Marsopa Lia Elazari Biserra Maria Inês Ladeira Miguel Caldas Teatro Oficina Wilney Ferraz Yuri Vasquez
Apoio: Cine Locações, Casa de Costumes e Cássio Zuccarelli
"Na Garrafa" (Julia Valiengo / Gustavo Galo / Paulo César de Carvalho) está no disco Nave Manha (2012) da Trupe Chá de Boldo produzido por Gustavo Ruiz
Chuva (Rita Bastos/ Daniel Carezzato/ Thiago Melo)
Voz: Rita Bastos Arranjo: Pedro Assad Piano: Pedro Assad Guitarra e violão: André Bordinhon Baixo: Gustavo Boni Bateria: Pedro Prado
Coordenação geral: Passoca Produção executiva: M.A Vilalba Direção musical: Rita Bastos e Pedro Assad Assistente de produção: Noel Bastos Estúdio de gravação: Estúdio 185 Mixagem: José Luis Costa (Gato) Masterização: Cia. Do Gato Técnicos: Gustavo do Vale, Beto Mendonça e Lindemberg Oliveira Fotos: Gal Oppido Projeto Gráfico: Gal Oppido e Iago Ferrão Realização: Passoca Records
Câmeras: Beto Mendonça e Jean Velloso Edição: Marina Casagrande
{ O projeto Ervas sp trata de
mapear a vegetação existente em áreas urbanas impermeabilizadas pelo
pavimento árido. Em seguida, evidencia essas manifestações naturais por
meio de intervenções em pintura e desenho de observação da planta, com
seu nome científico. Essas intervenções, que são como um registro de
identidade de cada planta, despertam o olhar dos transeuntes para as
delicadezas da vida, expressas nessa vegetação pioneira, metáfora da
vida humana nos grandes centros urbanos. A partir de uma ideia surgida em 2010 sobre ervas daninhas no Elevado
Costa e Silva - o “Minhocão” - e com o apoio do prêmio da Funarte,
Laura mapeou a via e encontrou cerca de 40 espécies de vegetação ao
longo do trajeto que sai da Consolação e vai até Perdizes/Barra Funda. São quase 1.500 plantinhas nascidas em meio ao asfalto, enfrentando
carros, sol, ventania, granizo, chuva e pessoas. Nessa etapa de
identificação das plantas, Laura contou com a ajuda do biólogo e
fotógrafo Vitor Barão. As expedições realizadas pela artista na via para
recolhimento de material de pesquisa iniciaram-se em janeiro de 2015. }
/// Na Virada Cultural - Oficial 2015, A artista Laura Lydia irá
mapear novas espécies de ervas daninhas no Minhocão, e realizará novas
intervenções sobre todo o elevado. No fim, será projetado video no telão
da Virada sobre as ervas daninhas já mapeadas anteriormente no elevado!
\\\ ::: O Projeto Ervas SP teve idealização de Laura Lydia, mas conta com
a colaboração de profissionais como o biólogo/fotógrafo Vitor Barão, o
editor de vídeo Christian Caselli, a designer Ana Dias e a Goitacá
Produções!
"Em vão, centenas de milhares de homens,
amontoados num pequeno espaço, se esforçavam por desfigurar a terra em
que viviam. Em vão, a cobriam de pedras para que nada pudesse germinar;
em vão arrancavam as ervas tenras que pugnavam por irromper; em vão
impregnavam o ar de fumaça; em vão escorraçavam os animais e os pássaros
- Em vão... porque até na cidade, a primavera é primavera. " Tolstói, em "Ressurreição"
MATINHO TAMBÉM TEM NOME
'Ervas sp' faz expedição pelo Minhocão para falar das ervas dan(ad)inhas que surgem no concreto da cidade
Destruímos São Paulo, derrubamos tantas árvores e removemos tanta
vegetação da cidade que o cinza se tornou nosso sempre presente
companheiro. Mas a natureza nem sempre se dá por vencida e é super comum
vermos brotando do asfalto as famosas “ervas daninhas”. Uma vegetação
que insiste em surgir mesmo sem ser convidada.
Nos últimos anos, a artista Laura Lydia mapeou no Minhocão essas
ervas daninhas que enfrentam a poluição, os carros, o asfalto, a falta
de água e as pessoas. No trajeto que vai da Consolação até Perdizes/Barra Funda, Laura
encontrou quase 1.500 plantinhas e com a ajuda de um biólogo conseguiu
catalogar cerca de 40 espécies de vegetação para seu projeto Ervas Sp – Ocupação. Laura criou então intervenções lindas no asfalto, ao lado das ervas,
pintando um fundo branco, desenhando seus detalhes e colocando seu nome
científico.
Abaixo você confere imagens e vídeo!
Publicado em 23 de mar de 2015
Projeto da artista plástica Laura Lydia premiado pela Funarte que mapeia as ervas daninhas do Elevado Costa e Silva, o famoso Minhocão do Centro de São Paulo.
